O Cruzeiro apresentou à Justiça um plano de recuperação judicial na última segunda-feira (11) e, nele, inseriu uma série de credores, entre treinadores, funcionários, jogadores e até mesmo prestadores de serviços e instituições financeiras, segundo o jornal O Globo.
No pedido, que foi aceito pela Justiça, conta com um valor na casa dos R$ 536 milhões, sendo que o maior valor deve ser pago a ninguém menos que Ricardo Guimarães, sócio-majoritário do banco BMG. Ricardo é conhecido como um dos “4Rs”, que são os quatro mecenas do Atlético-MG, maior rival do Cruzeiro. Ao banqueiro e mecenas do Galo, o Cruzeiro precisa pagar um valor de R$ 97,7 milhões em dívidas.
Além de ser um dos mecenas do Atlético-MG, Ricardo Guimarães também já foi presidente do maior rival do Cruzeiro. De qualquer forma, o BMG também já foi patrocinador máster do clube celeste. Segundo comparação do jornal O Globo, o valor a ser pago apenas a Guimarães é praticamente o dobro que Ronaldo pagou pela entrada na SAF do Cruzeiro, que foi algo na casa dos R$ 50 milhões, já que os outros R$ 350 milhões são de receitas incrementadas pela própria SAF.
Dívida do Cruzeiro vai de banco a jogadores do rebaixamento
Os credores, que são aqueles que cobram dívida do Cruzeiro, vão desde funcionários até a técnicos, prestadores de serviço e ex-jogadores do clube. São nomes famosos no futebol brasileiro, como Fred, que cobra cerca de R$ 48 milhões, segundo o jornal O Globo, Marcelo Moreno, com um valor de R$ 24,9 milhões, Fábio, com dívida cobrada na casa dos R$ 20,7 milhões, além de outros atletas como Dedé, Dodô, Thiago Neves e dos técnicos Abel Braga e Adilson Batista.

