Gabigol avisou. O atacante do Flamengo havia prometido um “inferno” no Maracanã para o jogo da volta das oitavas da Copa do Brasil contra o Atlético-MG. Com a vitória por 2 a 0, o time rubro-negro reverteu a derrota do jogo de ida e avançou às quartas de final da competição. Em entrevista após a partida, o camisa 9 não perdeu a oportunidade de provocar o rival. Entretanto, destacou um jogador do atleticano em específico.
Sem citar o nome, Gabigol acusou um jogador do Atlético-MG de ficar dando risadinha para o Dorival Júnior. O atacante reconheceu seu lado debochado, contudo, ressaltou o respeito que tem pelos adversários. Algo que, na visão do artilheiro, faltou do outro lado.
— O jogo por si só te causa motivação extra. Era um jogo importante, contra grandes jogadores e contra um grande time. Lá, o Atlético-MG também fez uma grande festa. A gente sentiu a pressão deles. Como eu falei, acho que eles poderiam ter levado o jogo mais a sério, especialmente um jogador, que eu não vou falar. Eu falei para ele, ele sabe. Ele ficou puxando a bola, dando risadinha para o Dorival, dando risadinha para o nosso time, e eu falei para alguns que isso não se pode fazer. Eu sou um cara que brinco, que me motivo com algumas coisas, mas eu não desrespeito jogador nenhum, não fico dando risadinha. É claro, eu vou fazer gol, vou comemorar com minha torcida. Sou xingado, levo numa boa. Mas eu acho que isso que ele fez não é certo. E ele sabe o que ele fez — disparou.
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Parceria com Pedro no ataque:
Gabigol também falou sobre a parceria com Pedro no ataque titular do Flamengo, principalmente após a lesão de Bruno Henrique. O atacante admitiu que acaba sendo ‘sacrificado’ com a presença do camisa 21, contudo, destacou que o mais importante é a vitória coletiva.
— Pedro é um grande jogador, gosto muito de jogar ao lado dele, como gosto muito de jogar ao lado de outros jogadores. Me sinto muito confortável nessa posição. É claro que muda um pouquinho o meu jeito de jogar, mas, enquanto o Flamengo estiver ganhando e a gente fazendo gol, está tudo certo. Hoje conseguimos fixar bem a linha de quatro deles ali atrás, que era algo importante. Às vezes a gente não vai fazer gol, não vai dar assistência, mas é importante esse movimento para a equipe. Eu acabo jogando um pouquinho mais deslocado pelo lado direito, mas não é nada que eu não tenha feito já — avaliou Gabigol.
Sobre o apoio da torcida do Flamengo:
Por fim, o camisa 9 também ressaltou a importância da torcida do Flamengo para a vitória e classificação diante do Atlético-MG. Gabigol, porém, lamentou os episódios de violência antes da bola rolar no Maracanã.
— Eles entenderam o que eu falei. Realmente hoje foi um inferno, para a gente chegar, para o Atlético-MG chegar. Triste que eu soube que quebraram o ônibus deles, isso não faz parte da festa. Mas dentro de campo foi lindo, desde o aquecimento, o mosaico, os fogos, o vermelho e o preto do Flamengo no Maracanã. Foi uma noite inesquecível, vai ficar guardada para sempre, espero que a gente possa combinar mais infernos daqui para frente — disse.
A sensação é que o Gabigol nasceu pra jogar no Flamengo.
Não é só por resultados e títulos, mas também por essa sintonia com a torcida. Ídolo demais. pic.twitter.com/ZNOZuiPNSD
— MatheusFla (@_matheusfla) July 14, 2022

