“Picuinha, coisa boba”: Ferreira esquece polêmicas no Grêmio, admite ter jogado no sacrifício e dá moral a Roger Machado
Atacante Ferreira concedeu coletiva de imprensa nesta segunda-feira dias depois do golaço feito contra o Náutico na Arena
Foto: Lucas Uebel/Grêmio
Dias depois de brilhar com a camisa do Grêmio diante do Náutico, na Arena, tendo marcado um golaço abrindo o placar de 2×0, o atacante Ferreira abriu a segunda-feira concedendo coletiva de imprensa. Ele deixou as polêmicas do Departamento Médico para o passado, embora admita que ainda não se encontra totalmente 100% das dores que sentia.
“Relação é muito boa, sempre teve relação de conversa, tentei explicar pra eles minha situação, que tenho estafe, tenho médico, três fisioterapeutas por fora. Sempre procuramos alinhar para que ficasse bem para mim e para o clube também. Teve uma picuinha, coisa boba, mas foi resolvido. Não é de agora, sempre tive um relacionamento bom com o clube, inclusive o DM”, disse Ferreira, que admitiu que, antes, vinha jogando no sacrifício:
“Não estou 100% ainda, digamos 90%. Questão da dor é normal, foi feita cirurgia em local delicado, mas com o tempo a dor vai sumindo e com o tempo vou ficando 100%. Me machuquei dia 11 de fevereiro contra o Juventude, fiquei tratando, voltei com dor contra o Inter, joguei com dor contra o Ypiranga, com a Ponte Preta com dor e contra a Chapecoense com muita dor. Aí não deu para continuar”.
Durante o período fora, Ferreira teve conversas periódicas com o técnico Roger Machado, a quem se mostra muito grato:
“Um momento difícil, se lesionar. Professor Roger foi muito importante para mim. Ele foi jogador, me explicou que passou por momento como esse, sempre procurou me ouvir e entender meu lado. Tanto que depois do gol dei um abraço nele, porque foi muito importante para mim nesse período”.
A tendência é que Ferreira siga como titular sábado que vem, 16h30, em casa, diante do Tombense, pela Série B, onde o Grêmio é o 4° colocado com 29 pontos.


