As torcidas uniformizadas receberam uma ótima notícia nos últimos dias. O Tribunal de Justiça de São Paulo autorizou o retorno das bandeiras aos estádios depois de 26 anos. Banidas na década de 90 para coibir a violência entre as torcidas, as bandeiras sempre enriqueceram a beleza da cultura futebolística.
Cautela na liberação de bandeiras nos estádios
A liberação das bandeiras com mastros, suportes ou hastes deverá seguir a supervisão da Polícia Militar, que será responsável pela definição do tamanho máximo, tipo de material, setores onde a bandeira será liberada e as quantidades permitidas. A força policial terá poderes para barrar o uso das bandeiras caso coloque em risco a segurança dos torcedores e suas famílias.
O processo de liberação das bandeiras
A representação foi realizada pela DRADE (Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva) com autorização do juiz Fabrício Reali Zia. O Ministério Público foi contrário à decisão e deve recorrer, já que cabe recurso.
Os representantes do DRADE entendem que a liberação das bandeiras nos estádios de São Paulo é possível desde que o ingresso seja controlado, conforme prevê o plano rigoroso traçado em conjunto com a Polícia Militar.
Caso a concessão traga reflexos negativos de violência dentro dos estádios, a decisão poderá ser revista ou até mesmo revogada. A permissão está condicionada ao bem estar e segurança dos torcedores.
O cenário é positivo
As bandeiras sempre fizeram parte da cultura popular do futebol brasileiro e mundial. O banimento em 1996 trouxe melhorias na segurança, mas empobreceu o espetáculo.
A boa notícia é que o retorno das bandeiras aos estádios volta em um cenário completamente diferente, já que as medidas de controle e fiscalização são mais rigorosas, o sistema de monitoramento por câmeras é eficaz e os jogos entre os maiores clubes de São Paulo acontecem com torcida única.
Uniformizadas comemoram
O espetáculo ficará ainda mais mágico com o retorno das bandeiras. Torcedores da Gaviões da Fiel, Mancha Alviverde, Torcida Independente e Torcida Jovem já celebram a decisão judicial nas mídias sociais. Quem ganha é o futebol.

