Durante a última noite de quinta-feira (7), o Vasco apresentou à 777 Partners propostas de adesão na implementação da SAF, buscando acelerar o processo de conclusão da compra.
No entanto, o Cruzmaltino enfrenta uma ação impetrada pela Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) por suposta falta de transparência no processo.
Em uma rápida entrevista a diversos jornalistas na Sede Náutica, o presidente do Conselho Deliberativo, Carlos Fonseca, falou sobre a situação que está enfrentando em relação a uma liminar que impede qualquer votação relacionada à SAF.
Além disso, Carlos Fonseca também falou sobre a janela de transferências (prevista para abrir no dia 18 de julho) e a possibilidade de contratações para a sequência da temporada. Por fim, o presidente também falou sobre a situação envolvendo o Maracanã.
Veja aspas do presidente do Conselho Deliberativo do Vasco
“Vou cometer um impropério porque eu não vi a ação, só me preocupei mesmo com o ‘pode ter a reunião ou não pode?’. Me disseram que poderia, mas eu não tenho o conhecimento do contexto. Aí agora dando a minha opinião: me parece um certo exagero a Alerj se preocupar com isso, enquanto o Maracanã está sendo gerido da forma como está, com o impedimento de um clube do tamanho do Vasco de utilizar um bem que é público e que sempre foi utilizado”, disse.
“Talvez os nobres parlamentares devessem se preocupar um pouco mais com a questão geral e não com uma associação. Porque, no fundo no fundo, o Vasco é uma associação que diz respeito aos seus associados. E, se estendendo muito, aos seus torcedores. Me parece que estão exorbitando um pouco de suas funções”, acrescentou.
“A gente trabalha com a data a partir do dia 25 de julho (para a AGE). Se escorregar muito disso, a janela fica comprometida, porque tem que registrar, abrir CNPJ, contra no banco para poder contratar no novo CNPJ. A gente está ciente disso, temos urgência quanto a isso, mas não vamos cometer um atropelo sob pena de viciar o processo ou puxar uma votação que de repente diga não porque o sócio não está suficientemente esclarecido”, concluiu.

