O técnico Abel Ferreira mandou um recado para a CBF após o duelo entre Palmeiras e Atlético Mineiro nesta quarta-feira (4), pelas quartas de final da Libertadores, no estádio do Mineirão.
Em meio a polêmicas com arbitragem em jogos do Brasileirão Série A e da Copa do Brasil, o português valorizou a atuação do árbitro Facundo Tello, da Argentina, e cobrou atitude da CBF.
“A competência não tem nacionalidade. Não é reclamar, eu dou minha opinião. O que eu quero é que os árbitros também façam rodízio, são sempre os mesmos”, começou Abel Ferreira.
“Vou deixar de reclamar e dar mais opiniões, só. É preciso melhorar, e é preciso ter todos os recursos aos nossos árbitros, seja mais salário, mais recurso para recuperar, mais formação”, comentou.
Abel Ferreira ressaltou que a confederação tem recursos suficientes para melhorar a arbitragem. “É preciso meter a mão na massa e fazer coisas, não ficar à espera de reclamação de uma equipe, de outra”, disse o português do Palmeiras.
“Sejamos todos cada vez melhores, porque o problema não é só dos árbitros. Estou a tentar me portar cada vez melhor, o jogador brasileiro também é malandro. Todos temos de fazer um esforço para melhorar”, completou Abel Ferreira.
Abel Ferreira valoriza elenco do Palmeiras
Depois de começar perdendo por 2 a 0, o Palmeiras arrancou um empate fora de casa contra o Atlético Mineiro nos acréscimos do duelo das quartas de final da Libertadores.
Em entrevista coletiva, o técnico valorizou a força mental do seu elenco para conseguir reagir nesse contexto.
“Eu não mudo o futebol brasileiro, mas posso mudar meus jogadores, a forma como eles pensam e jogam. O segredo hoje foi sermos positivos mesmo na adversidade, e acho que a equipe tem dado passos muito grandes para lidar com as adversidades do jogo”, valorizou o técnico do Palmeiras, em Belo Horizonte.
“São os jogadores que fazem a diferença, nós temos planos para o jogo, mas o jogo também tem planos para nós. Não estava nos planos estes 45 minutos, o começo da segunda parte, mas o jogo teve um plano para nós. (…) Eles sabem, não é de hoje, que a obrigação é dar o melhor de cada um. Que cada um dê o máximo que pode. Direcionar nosso foco e energia para aquilo que controlamos”, concluiu Abel Ferreira.

