Agora no Chelsea, Sterling afirma não ter ódio de torcedor banido por racismo
Ataque ocorreu no Stanford Bridge, casa dos Blues, quando o jogador defendia o Manchester City, em 2018; agora no time londrino, o atacante da seleção britânica, foi a grande contratação para a temporada
Michael Regan/Getty Images
Em 2018, o atacante inglês Raheen Sterling, quando ainda atuava pelo Manchester City, sofreu um ato de racismo em uma partida contra o Chelsea, no Stanford Bridge. Agora atuando pelos Blues, o atacante afirma não sentir ódio pelo torcedor.
“Não tenho ódio ou malícia com relação ao indivíduo. Poderia encontrar com ele agora ou amanhã” declarou o inglês para o jornal The Sun.
O fato ocorreu no estádio do Chelsea, Stanford Bridge, e o agressor, Colin Wing, foi banido para sempre de assistir jogos dos Blues. Na época, a diretoria da equipe de Londres contratou dois especialistas em leitura labial antes de proibir o torcedor.
Luta contra o racismo
A ideia para esse encontro foi do ex-jogador da seleção inglesa, Stan Collymore, que sugeriu o encontro como uma “enorme declaração contra o racismo”. Apesar da reação positiva de Sterling, ainda não existe uma data para que isso aconteça.
A reação do atacante está sendo vista, na Inglaterra, como um ponto de virada para que mais jogadores venham a se manifestar sobre o assunto e também para que a imprensa do país pense a melhor maneira de abordá-lo.
Quando perguntado se esse incidente teria ajudado a escolher se transferir para o Chelsea, Sterling negou, “Não. Essa é a primeira vez que lembro disso e não era uma coisa que estava em minha mente. Não posso deixar que o incidente mude minha percepção do clube”, afirmou.
Além de Wing, mais cinco torcedores foram punidos pelo clube após essa partida, recebendo penas de um a dois anos sem poder acompanhar o Chelsea no estádio, além de serem obrigados a fazerem cursos educacionais.
Chegada aos Blues
Sterling foi a grande contratação do Chelsea para essa temporada e deverá substituir no belga Lukaku, emprestado a Inter de Milão. Os Blues pagaram 47,5 milhões de libras para o Manchester City nessa transação. O contrato com a equipe londrina será de 5 anos.
O atacante da seleção inglesa ficou por 7 anos no seu antigo clube, marcando 131 gols em 339 jogos pelos Cityzens e conquistando 11 títulos, sendo vencedor da Premier League por 4 vezes.
Porém ele não conseguiu levar o time ao principal objetivo, a conquista da Premier League, ficando com o segundo lugar em 2021, perdendo justamente para o Chelsea na final.

