Home Futebol Cruzeiro: atacante é preso em Londrina e fala sobre tratamento hostil de PM

Cruzeiro: atacante é preso em Londrina e fala sobre tratamento hostil de PM

Jogador teria ferido a perna de um policial militar durante confusão após a partida contra o Londrina

Matheus Camargo
Jornalista formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), colaborador do Torcedores.com desde 2016. Radialista na Paiquerê 91,7.

O atacante Edu, do Cruzeiro, foi preso em Londrina após confusão no Estádio do Café. Isso porque jogadores do clube mineiro se envolveram em briga com policiais por tentarem subir as arquibancadas para tomarem satisfação com torcedores do LEC que ameaçaram o narrador Pequetito Reis, da Rádio Itatiaia.

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A confusão chegou ao gramado e fez com que policiais soltassem spray de pimenta nos atletas que tentavam subir as arquibancadas, o que gerou a reação. Um policial teria sido ferido na perna pelas travas da chuteira de um dos jogadores, que o mesmo afirmou ser o camisa 99, ou seja, Edu.

O atleta, entretanto, negou ter sido o autor da agressão, já que teria trocado de camisa com um jogador do Londrina e sequer estaria com a camisa do Cruzeiro no momento. Ele prestou depoimento e ficou preso por 40 minutos na delegacia.

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Acabei de chegar em casa! Dentro de uma cela 40 minutos, tratado como vagabundo! Prestei depoimentos, usei os vídeos onde claramente eu não tento nenhum tipo de agressão!! +3 pro Cabuloso, eu Gostuuuuuum

Delegado local explica o caso

O delegado Edgard Soriani comentou o caso à Globo e disse que, em um primeiro vídeo, disse que não é possível ver Edu agredido o policial.

“O vídeo é bem claro, mostra ele num canto e não mostra ele, pelo menos nesta parte do vídeo, agredindo um policial”, disse Soriani. “Agora, vamos apurar se ele tem envolvimento de lesão corporal, de desacato. Isso será apurado.”

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O próximo passo agora é provar se Edu agrediu realmente ou não o policial. O vídeo será analisado mais uma vez.

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“Agora vamos tentar provar se ele causou ou não a lesão, porque as imagens ali pairaram dúvida sobre muitas coisas, inclusive da efetiva participação dele na agressão. O vídeo foi fornecido e anexado ao procedimento. Dependendo se ele não quiser mais dar continuidade ao feito, ele pode fazer uma transação penal, um acordo.”

Better Collective