Home Futebol Caixa não se pronuncia e gera mistério sobre preço do terreno para o estádio do Flamengo

Caixa não se pronuncia e gera mistério sobre preço do terreno para o estádio do Flamengo

Clube carioca negocia para ter terreno para construção do estádio com valor acessível

Matheus Camargo
Jornalista formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), colaborador do Torcedores.com desde 2016. Radialista na Paiquerê 91,7.

O Flamengo negocia com o poder público e com a Caixa Econômica Federal o terreno na região do Gasômetro, non centro do Rio, para ser o local do estádio próprio do clube. Porém, até que o estudo de viabilidade esteja pronto, a Caixa, que administra o terreno no local, decidiu não se pronunciar, segundo publicou a coluna Panorama Esportivo, do jornal O Globo. As únicas manifestações da Caixa sobre o assunto foram da nova presidente do banco, Daniela Marques, mas sem dar definições claras sobre um possível acordo.

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O presidente Jair Bolsonaro também entrou na jogada e disse há mais de uma semana que “o estudo de viabilidade está avançado”. Porém, até o momento, nada foi comunicado.

“Conversei com ela (Daniela Marques, presidente da Caixa). Falei: ‘Dani como é que está aí a a negociação? Do terreno da Caixa…’ É o do Rio. Para o Flamengo, que quer construir seu estádio de futebol. Tratamos desse assunto”, disse Bolsonaro sobre o terreno na semana passada.

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“Adiantei, liguei pro comando do Exército Brasileiro, que vizinho ao Gasômetro tem um quartel do Exército. Se for no caso, entra no ‘pacote’. Vamos atender o Flamengo. O estudo de viabilidade está bastante avançado, o nosso, do Exército, começa agora. E sem intermediário. Se aparecer um prefeito aí falando em qualquer negócio, está mentindo, quer aparecer politicamente. São os engenheiros de obras prontas. Não tem mais intermediário no nosso governo.”

Valor do potencial construtivo pode encarecer

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, disse recentemente que o Flamengo poderia ter dificuldade com os valores do terreno do Gasômetro por conta do “valor do potencial construtivo”, que inviablizaria o negócio. Porém, segundo ele, em entrevista ao O Globo, a prefeitura se dispõe a transferir o potencial construtivo para outro lugar do Rio, visando baratear o terreno para o clube.