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Cruzeiro já projeta aumento de 100% de receitas com acesso

CEO da Raposa projeta orçamento para 2023, mas reitera que política financeira do clube seguirá a mesma, sem investimentos ‘de peso’

Por Victor Martins em 06/08/2022 14:47 - Atualizado há 3 anos

Gustavo Aleixo/Cruzeiro

O Cruzeiro vive a expectativa da volta para a Série A do Campeonato Brasileiro. Líder da Série B e com mais de 99% de chances de subir, a equipe também espera que o acesso possa lhe trazer um alívio ainda maior aos cofres do clube e da SAF.

Em entrevista à Globo, o CEO da Raposa, Gabriel Lima, tem uma visão otimista de quanto o acesso significará em termos financeiros para o clube. Em suas estimativas, as receitas poderão chegar num aumento de até 100% em 2023 se o time celeste disputar a Série A, principalmente em termos de recebimento de direitos de TV e premiações.

“A gente fez uma estimativa, que é mais ou menos de 80% a 100% a mais de receita que você poderá fazer no ano, que seria o primeiro na primeira divisão. É o aumento de receita de várias coisas, como patrocínio e televisão. Uma série de coisas”, disse Lima.

Com o acesso se tornando mais próximo por conta da campanha cruzeirense, a chance de voltar à Série A deixa muitos já imaginando um retorno triunfal para a equipe. Mas por enquanto, o discurso quanto ao retorno à elite do futebol brasileiro é de ‘pés no chão’

“Não estamos comemorando nada. Estamos todos com os pés no chão aqui, isso é construído jogo a jogo. Estamos até conversando com staff de escritório, que ainda falta muito, temos que construir semana a semana. Tem sido bom até agora, mas futebol é semana a semana”, afirmou.

E quem espera que um possível aumento de receitas faça o Cruzeiro começar a investir em peso por reforços, talvez tenha que se decepcionar um pouco. Gabriel Lima reiterou que o time não irá mudar a postura de economia na gestão do futebol, adotada desde a chegada de Ronaldo Fenômeno.

“A gente acredita que o clube tem que viver com o que gera de receita e não de forma artificial, de fazer acordos ou viver de mecenas. Temos que viver com as próprias pernas. Não vai ser diferente, temos um cenário econômico de controle rígido e isso faz parte de nossa filosofia, Independente da divisão, muda um pouco a figura das coisas, porque a receita aumenta. Mas o controle sobre ela será o mesmo”, disse o CEO da Raposa.

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