Home Futebol Ex-dirigente confirma que tentou D’Alessandro e cita jogo da Libertadores que “roubaram” o Grêmio

Ex-dirigente confirma que tentou D’Alessandro e cita jogo da Libertadores que “roubaram” o Grêmio

Paulo Pelaipe trabalhou no Grêmio na década passada e relembrou momentos marcantes em entrevista ao jornalista Duda Garbi

Eduardo Caspary
Eduardo Caspary é jornalista formado pela PUCRS em agosto de 2014, com Especialização Digital feita entre 2016 e 2018 na mesma universidade. Apaixonado por esportes, em especial futebol e tênis. Mora em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

Em entrevista concedida ao jornalista Duda Garbi, no YouTube, o atual diretor do Botafogo-SP, Paulo Pelaipe, relembrou histórias do período que trabalhou no Grêmio e confirmou que, em 2008, antes do Inter, tentou a contratação de Andrés D’Alessandro. Conversas aconteceram, mas, na época, a falta de dinheiro prejudicou os planos do Grêmio.

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Pelaipe ainda contou que, um ano antes, pelo mesmo motivo, o Grêmio não conseguiu fazer a contratação do volante Pablo Guiñazu, do Libertad, que também foi para o Inter.

“Ele não veio porque o Grêmio não tinha dinheiro na época. Nós conversamos. Eu tenho profunda admiração por ele, por suas atitudes, pela pessoa que é. Ajuda os outros. Ele defendeu o seu clube com todo profissionalismo. Nós queríamos na época o Guiñazu, mas não tínhamos dinheiro à vista e também o D’Alessandro. O Inter tinha o Sonda, como conselheiro, que ajudou. Na época não deu”, citou.

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Grêmio “roubado” na Libertadores

Pelaipe também estava na direção de futebol no vice-campeonato da Libertadores de 2007, quando o Grêmio tinha na casamata o hoje colorado Mano Menezes. O dirigente entende que o time gaúcho foi “roubado” na decisão diante do Boca Juniors, principalmente na partida de ida na Bombonera em vitória dos argentinos por 3×0.

Para Pelaipe, havia um componente político que pode ter ajudado o Boca nos bastidores envolvendo diretamente o presidente xeneize na época:

“Muito, muito roubado. O Ibarra, lateral do Boca, atira o Carlos Eduardo na torcida do Grêmio. E ele dá cartão amarelo. E o Sandro Goiano estica o pé para dominar uma bola, o Riquelme abaixa a cabeça e o nosso jogador leva vermelho. Tirem suas conclusões. A torcida do Grêmio sabe. Primeiro gol tinha três impedidos, o terceiro gol empurraram o Patrício. O Macri, presidente do Boca na época, era candidato a prefeito de Buenos Aires e ganhou a eleição depois. Mas não precisava ter sido eleito às custas do Grêmio. O Boca era melhor e só o Riquelme ganhava um salário que bancava todo o futebol do Grêmio no mês”, citou.

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Dirigente experiente do futebol brasileiro, Pelaipe passou por outros clubes grandes depois de ter estado no Grêmio, como por exemplo Flamengo e Vasco da Gama.

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