Optando por deixar a seleção após a realização da Copa, Tite poderia ter sido desligado antes do Mundial do Catar. Isso porque o técnico, em 2021, correu um sério risco de demissão após a crise envolvendo a Copa América, que foi movida para o Brasil em meio à pandemia. Sendo assim, segundo o jornalista Fernando Kallás, a ordem de Bolsonaro seria acatada por Rogério Caboclo, mas o escândalo de assédio sexual na CBF impediu que o pedido fosse cumprido.
Posteriormente, os ânimos se acalmaram e a seleção brasileira disputou a Copa América no país. Diante disso, Tite foi mantido como treinador e pode encerrar sua passagem com o título da Copa do Mundo.
“Eu dei a exclusiva que o Bolsonaro mandou demitir o Tite. A fonte não é da CBF, a fonte é política, de Brasília. Eu publiquei que o presidente (da CBF) na época, o Caboclo, estava voando para Porto Alegre para demitir o Tite. Só que ele não contava com a matéria do escândalo do assédio da CBF. O Caboclo caiu e o Tite não caiu“, disse o jornalista ao Flow Sport Club.
Tite no comando da Seleção Brasileira:
— SofaScore Brazil (@SofaScoreBR) June 6, 2022
⚔️ 74 jogos
✅ 55 vitórias
⛔️ 14 empates
❌ 5 derrotas
📊 80.6% aproveitamento (!)
⚽️ 158 gols marcados (!)
🚫 26 gols sofridos (!)
🛠 258 grandes chances (!)
🔓 29 grandes chances cedidas (!)
🏆 1 título pic.twitter.com/RSA2Kc4dDT
Caso Tite, de fato, tivesse sido demitido, o nome mais cotado para assumir o Brasil seria Renato Gaúcho. Como não foi procurado, o técnico assumiu o Flamengo em 2021, mas não durou à frente do Rubro-Negro, já que a derrota na final da Libertadores decretou o final de sua passagem. Desde então, o ex-jogador se encontra livre no mercado e pode voltar ao trabalho apenas no próximo ano.
“Exatamente, foi a notícia que eu dei no dia seguinte. O Bolsonaro queria o Renato Gaúcho, essa notícia fui em que dei“, completou Kallás.

