Home Mercado da Bola Flamengo confia na palavra de Agustín Rossi, do Boca Juniors, e minimiza assédio do Grupo City

Flamengo confia na palavra de Agustín Rossi, do Boca Juniors, e minimiza assédio do Grupo City

Agustín Rossi é considerado o futuro camisa 1 do Flamengo. Argentino é o principal alvo da diretoria rubro-negra para o lugar de Diego Alves

Wilson Pimentel
Jornalista esportivo desde 1998. Cobriu os principais eventos esportivos da última década. Passou pelas redações do SBT, Record TV, CNT, Esporte Interativo, Rádio Tupi, Rádio Brasil e Rádio Manchete. É correspondente de veículos de comunicação da Colômbia, Croácia, Paraguai e Portugal. Está no Torcedores.com desde 2019.

Pensando na próxima temporada, o Flamengo negocia a contratação de Agustín Rossi. O camisa 1 também interessa ao Grupo City, maior conglomerado de futebol do mundo, dono do Manchester City, da Inglaterra.

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O Torcedores.com que o interesse do Grupo City por Agustín Rossi não causou grande preocupação no Flamengo, único clube brasileiro que conversa oficialmente com o goleiro de 26 anos.

Agustín Rossi está muito seduzido com a ideia de vestir a camisa rubro-negra. Apesar do grande poderio econômico do fundo de investimento, o goleiro não tem interesse em ganhar experiência em atuar pelo Girona, da Espanha, um dos “braços” do Grupo City.

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De acordo com pessoas envolvidas na negociação, Agustín Rossi entende que o Flamengo lhe dará a visibilidade necessária para ser titular da seleção argentina na Copa do Mundo de 2026, quando terá 30 anos.

Ainda segundo apurou a reportagem, o vice-presidente de futebol Marcos Braz e o diretor executivo Bruno Spindel trabalham nos bastidores para contar com o arqueiro em janeiro de 2023, quando faltará apenas seis meses para terminar seu contrato com o Boca Juniors.

Os dirigentes, no entanto, sabem que terão uma negociação complexa com o Boca Juniors. Afinal, o clube argentino está pedindo um valor considerado alto para liberá-lo antes do encerramento do contrato.

O Grupo City, conforme o Torcedores.com antecipou, ofereceu US$ 3 milhões (R$ 15,1 milhões, pela cotação atual) para adquirir imediatamente 70% dos direitos econômicos do atleta. Com isso, os argentinos ficariam com 30% do passe visando negociação futura.

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O Boca Juniors, por sua vez, não abre mão de receber US$ 10 milhões (R$ 50,6 milhões) como compensação financeira para vender imediatamente 100% dos direitos de Agustín Rossi ainda nesta janela de transferências.

Flamengo tem “sim” do jogador

O Flamengo credenciou um intermediário para tratar das negociações diretamente com o Boca Juniors. O nome do agente é mantido em sigilo por uma questão de estratégia de mercado. O empresário é brasileiro. E já teve duas reuniões com Agustín Rossi em Buenos Aires.

Além de conseguir o “sim”, o representante rubro-negro apresentou os planos do clube carioca para a próxima temporada: contrato de três anos e valorização financeira que o colocaria como um dos principais salários do elenco.

O otimismo rubro-negro em relação a um acordo com Agustín Rossi tem a ver com as recentes conversas com seu novo empresário, Christian Bragarnik, que também representa nomes como Jorge Sampaoli, Sebastián Becacecce, Hernán Crespo e Lucho González.

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Enquanto isso, Agustín Rossi segue à disposição do técnico Hugo Ibarra para a disputa do Campeonato Argentino, mesmo com a chegada de Sergio Romero. O camisa 1, no entanto, sabe que um vacilo pode lhe custar a condição de titular.

Desde que o Flamengo demonstrou interesse em sua contratação, o arqueiro tem participado com frequência das conversas. Nas reuniões presenciais, ele demonstrou conhecer bem a história do clube e o momento atual do time no cenário Sul-Americano.

O goleiro tem contrato com o Boca Juniors até junho de 2023. Ele, portanto, pode assinar um pré-acordo com qualquer clube, inclusive o Flamengo, a partir de janeiro. Agustín Rossi embolsa US$ 12 mil (R$ 60 mil) mensais.

Um dos principais jogadores do Boca Juniors, Agustín Rossi tem um salário considerado defasado para a média do que os principais astros do time ganham atualmente. É, por isso, que ele deseja deixar o clube argentino antes mesmo do fim de seu contrato.

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