Os bancos que foram financiadores da construção da Arena do Grêmio entraram com uma ação judicial para cobrar a Arena Porto–Alegrense, empresa que foi criada para cuidar da administração do estádio.
A ação judicial mostra uma dívida no valor de R$ 226,3 milhões e está em curso na na 37ª Vara do Foro Central de São Paulo.
Ao todo, três instituições financeiras fazem uma alegação de que a Construtora OAS, mais conhecida atualmente como Metha Construtora, e a Karagounis Participações S.A. não quitaram os débitos.
O Grêmio não é réu neste atual processo que corre na Justiça mas seguirá acompanhando o caso e vendo o desfecho, de longe.
Essa ação judicial é mais um episódio envolvendo os acordos da empreiteira na cidade de Porto Alegre. Prefeitura e Ministério Público do Rio Grande do Sul fazem pressões na construtora.
As entidades insistem que a empresa tem o dever de iniciar obras no entorno da Arena do Grêmio e também realizar um projeto de empreendimento previsto para área do antigo estádio Olímpico.
Entenda um pouco mais sobre a dívida envolvendo a Arena do Grêmio
Banrisul (Banco do Estado do Rio Grande do Sul), Santander e Banco do Brasil são os responsáveis por mover a ação judicial que cobra esta dívida milionária.
Cada instituição financeira recebeu uma quantia no valor de R$ 70 milhões do BNDES e fizeram repasses para a Arena Porto-Alegrense.
Esse financiamento seria pago em 100 parcelas com a primeira cota em 15 de setembro de 2013 e a última em 15 de dezembro de 2021.
A ação judicial alega que a construtora não realizou os pagamentos e o montante da dívida leva em consideração uma multa por atraso, gerando um total de R$ 226.398.304,79 (duzentos e vinte e seis milhões, trezentos e noventa e oito mil, trezentos e quatro reais e setenta e nove centavos).
