Pilotos de F1 mais promissores do meio do grid
Destacamos três pilotos da nova geração da F1 para ficar de olho
Fórmula 1
Entre os pilotos de F1, alguns são figurinhas carimbadas nas primeiras posições. Aqueles que guiam os melhores carros, naturalmente tendem a conseguir mais pódios e vitórias, consequentemente chamando mais a atenção dos fãs e cobertura esportiva. Porém, a briga pelas colocações do meio, mais equilibrada, também reserva altas doses de emoção.
Na temporada de 2022, apenas quatro pilotos conquistaram vitórias até o momento. Isso pode tornar previsível quem vai acabar no pódio de uma corrida. Acertar todos aqueles que vão terminar na zona de pontuação (as 10 primeiras posições), entretanto, é um desafio muito maior para levar o prêmio em uma casa de apostas.
No meio do grid hoje, competindo pela ponta amanhã
Grandes pilotos de F1 começaram brigando no meio do grid antes de lutarem pelas vitórias. Dirigir no amontoado de carros das posições intermediárias é um teste de fogo, perfeito para grandes corredores se destacarem. Por lá brilham jovens promessas para o futuro da F1.
Destacamos três para ficar de olho:
Lando Norris
O britânico estreou em 2019 na principal categoria do automobilismo, com apenas dezenove anos, dirigindo pela McLaren — onde corre até hoje. Em sua primeira temporada, o inglês terminou na décima primeira posição. No ano seguinte, obteve seu primeiro pódio, um terceiro lugar no GP da Áustria, e acabou o campeonato em nono.
Desde então, começou a chamar atenção por conta de sua inteligência ao evoluir seu estilo de guiar. Ele mostra ótimo entendimento do seu carro, dando aula de como se adaptar ao que tem em mãos, produzindo bons resultados com consistência.
Em 2021, fez sua melhor temporada, consolidando seu nome como uma das grandes promessas para o futuro da F1. Ele terminou o campeonato na sexta posição, não somando pontos em apenas duas das vinte e duas corridas.
Ainda no ano passado, conquistou sua melhor colocação em uma prova, após terminar em segundo lugar no tradicional GP da Itália. Ele ainda obteve três terceiros lugares: nas etapas da Emília-Romanha, Mônaco e Áustria.
Sua atuação mais emblemática de 2021, porém, foi durante o dramático GP da Rússia, no qual deu um show de como administrar pneus e extrair o melhor do motor, o que o fez liderar e ficar muito perto da primeira vitória. A glória não veio por conta de um golpe de azar, após uma chuva inesperada, já no fim, atrapalhar sua estratégia.
Mick Schumacher
Não é apenas pelo sobrenome famoso que o jovem de 23 anos está na Haas. O filho de Michael Schumacher tem como trunfo um currículo vitorioso nas categorias de acesso da F1, tendo vencido tanto a Fórmula 3 (2018), quanto a Fórmula 2 (2020).
O alemão estreou na F1 na temporada de 2021. O primeiro ano não foi como ele esperava, terminando em penúltimo no campeonato, sem pontuar. Porém, com a melhora de sua equipe, em 2022 ele finalmente mostrou a que veio.
Dirigindo um carro mais competitivo, Mick tem mostrado o porquê de ser uma promessa da categoria, apresentando o estilo combativo que o fez brilhar na F3 e F2. No GP da Áustria, por exemplo, o alemão segurou Lewis Hamilton por diversas voltas durante a sprint. Na corrida do domingo terminou em sexto, sua melhor posição na F1 até hoje.
Além de piloto da Haas, Schumacher é também reserva na Ferrari, o que significa que talvez no futuro, depois que os contratos de Leclerc e Sainz com a Scuderia de Maranello terminarem, pode ser a vez de Mick brilhar onde seu pai venceu cinco títulos.
Zhou Guanyu
Em 2022, o jovem de 23 anos, se tornou o primeiro entre todos os pilotos de F1 da história a correr representando a bandeira chinesa, sendo também o único titular da temporada a fazer sua estreia na categoria. Para ser promovido para a F1, as boas atuações que teve na F2 fizeram a diferença.
Em 2020, seu primeiro ano na principal categoria de acesso para a F1, ele foi eleito o melhor novato da competição. Em 2021, terminou a temporada em terceiro lugar, com quatro vitórias, nove pódios e uma pole, capacitando-o a assumir um dos dois postos na Alfa Romeo.
Logo em sua primeira corrida na F1, já mostrou talento. Depois de uma classificação ruim e de largar na décima quinta posição, o chinês realizou uma prova sólida, escalando posições até a décima colocação, levando logo de cara seu primeiro ponto. A partir daí ele vem apresentando uma boa consistência no campeonato.
Pelo seu histórico nas categorias de base e pelo bom início na temporada de 2022, Zhou mostra que tem tudo para se destacar entre os pilotos de F1 no futuro. Se mantiver a boa direção e a regularidade, com mais experiência, tem tudo para mudar seu status de promessa para o de grande competidor nos próximos anos.

