Informações divulgadas inicialmente pelo jornal L’Équipe nesta sexta-feira (19) confirmam que o PSG recebeu nesta semana uma advertência da UEFA por infrações ao fair-play financeiro da entidade.
De acordo com as informações do jornal francês, o PSG recebeu três anos para se enquadrar nas regras da UEFA para escapar de sanções mais graves. Além disso, o clube ficará sob monitoramento do Controle Financeiro da UEFA.
Além do Paris Saint-Germain, o Olympique de Marselha também recebeu as mesmas interferências, tendo que ajustar finanças em três anos para escapar de punições.
As duas equipes estarão sujeitos a penalidades financeiras, que podem até se tornar sanções esportivas caso seus balanços não melhorem nas próximas temporadas. Ambas as equipas estavam entre as 30 em toda a Europa que receberam um pedido de informação sobre as suas contas pela UEFA no início desta temporada. Dez dos 30 clubes já receberam um acordo pelo qual serão submetidos a sanções financeiras.
PSG e Olympique de Marselha podem recusar este acordo, o que provavelmente significaria sanções mais duras, que eles podem contestar com o próprio CFCB e, em seguida, apresentar um recurso ao CAS.
PSG confirmou recebimento da carta
O PSG Ligue 1 confirmou ao L’Équipe que receberam a carta, mas julgaram as conclusões injustas e consideram que sanções mais brandas podem ser encontradas.
Eles destacam que o futebol francês teve que lidar com o fiasco dos direitos de transmissão da Mediapro, bem como o fato de que o futebol francês está sujeito a uma carga tributária mais alta do que outras ligas da Europa. Caso o PSG aceite o acordo, eles precisarão retificar suas finanças ou se abrir para uma possível exclusão da competição europeia mais adiante.
O PSG foi previamente obrigado a assinar um acordo com uma multa de € 60 milhões (€40 milhões suspensos) com o CFCB em 2014, enquanto uma análise de suas finanças em 2018 acabou sendo dispensada pelo CAS.
O Olympique de Marselha, por outro lado, ainda está sob sanções a partir de 2020, depois de não cumprir um acordo assinado com o CFCB no ano anterior, que reduz o tamanho do elenco para as competições europeias até 2023.

