A cena da seleção brasileira indo a Brasília após um título de Copa do Mundo, como foi em 2002, não deve se repetir em 2022. Ao menos, se ocorrer, será sem o técnico Tite.
Em entrevista ao Estadão, o treinador abriu o jogo sobre o assunto e disse que não vai politizar o título da seleção brasileira. Ele garantiu que não irá a Brasília nem antes e nem depois da Copa do Mundo, em caos de conquista do Mundial.
“Eu dei uma entrevista em 2017, e ela continua a mesma. Quando o presidente era o Temer, disse que não iria nem na ida, nem na volta, se perdesse ou ganhasse”, garantiu Tite sobre visitar o presidente da república, que atualmente é Jair Bolsonaro.
“Às vezes, com o tempo, a gente modifica, reformata algumas posições, mas essa resposta continua a mesma.”
Vale lembrar que em 2002 os jogadores da seleção brasileira foram a Brasília e foram recebidos pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso.
Tite não definiu o futuro, mas dará prioridade à esposa
Ainda ao Estadão, o técnico Tite disse que não definiu seu futuro após a Copa do Mundo, mas já tomou duas decisões. A primeira é que ele não ficará na seleção brasileira em hipótese alguma. A segunda é que vai tirar férias para ficar ao lado da esposa.
“Em 2023, a dona Rosamari, minha mulher, vai ter toda a preferência. Tem um momento que ele é familiar, tem um momento em que a gente tem que dar uma pausa porque a trajetória profissional é extraordinária, mas também absorve bastante”, apontou o treinador da seleção brasileira.
“Vou dar um tempo para a família e vou dar um tempo para os estudos. Eu vou dar um tempo para reorganização. E não vou me aposentar.”
