Home Futebol Um ano sem Messi: veja tudo o que aconteceu com o Barcelona

Um ano sem Messi: veja tudo o que aconteceu com o Barcelona

Barça teve péssimo começo de temporada, se reencontrou com Xavi, mas fechou o período sem nenhum título

Fernando Cesarotti
Jornalista.

Na última sexta-feira, completou-se um ano da saída de Messi do Barcelona. Nesse período, o time perdeu outros craques, não ergueu nenhuma taça e ainda não ajustou completamente suas finanças. Mas, com a chegada de um craque consagrado como Lewandowski e jovens de potencial como o brasileiro Raphinha, a torcida começa a ver o renascimento da esperança.

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Messi não pôde renovar contrato por “obstáculos econômicos e estruturais”, ou seja, falta de garantias de pagamento de seu alto salário de modo a cumprir o fair play financeiro exigido pela Uefa e por La Liga.

Sem Messi, o time iniciou um processo de reconstrução que não entusiasmou ninguém: os principais reforços eram os atacantes Memphis Dapey, holandês do Lyon, e Sergio Agüero, argentino que havia deixado o Manchester City após mais de uma década – e que havia sido atraído pela chance de jogar com Messi.

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No fim, o Barça também perderia Agüero, que levou mais de dois meses para estrear, por causa de uma lesão muscular, fez um gol e, depois de cinco partidas, anunciou sua aposentadoria por causa de um problema cardíaco recém-descoberto.

Tropeços antecipam o sonho: Xavi técnico do Barça

O mau desempenho no primeiro turno do Campeonato Espanhol e no começo da fase de grupos da Liga dos Campeões derrubou o técnico Ronald Koeman, que acabou demitido. E então o clube aproveitou para realizar um sonho de repatriar um velho ídolo: Xavi Hernández.

Um dos líderes técnicos do super-Barcelona de Pep Guardiola e da Espanha campeã mundial em 2010, Xavi havia deixado o Barça em 2015 e se aposentado depois de quatro anos jogando pelo Al Sadd, do Catar. Lá mesmo, iniciou a carreira de treinador, permanecendo por dois anos e conquistando um título nacional, entre outros torneios de menor expressão.

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A ideia de trazer Xavi era antiga, mas o desmonte do elenco e a saída de Messi fizeram a diretoria esperar um momento mais oportuno para apostas na repetição da fórmula que havia sido bem-sucedida com Guardiola.

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No fim, Xavi chegou mesmo às pressas e o começo não foi nada promissor: o Barça não conseguiu avançar aos mata-matas da Champions, e, com o terceiro lugar na chave, foi “rebaixado” para a Liga Europa. Em janeiro, novo fiasco: eliminado nas oitavas de final da Copa do Rei diante do Athletic Bilbao, 3 a 2 na prorrogação.

Recomeço a passo de tartaruga

Aos poucos, o Barcelona parecia acordar. Emendou uma série invicta no Espanhol e avançou duas fases na Liga Europa, eliminando Napoli e Galatasaray. No dia 20 de março, o auge: goleada por 4 a 0 sobre o Real Madrid, no Santiago Bernabéu.

Mas o elenco curto cobrou o preço: o time foi eliminado em casa nas quartas de final da Liga Europa, pelo Eintracht Frankfurt, e não conseguiu reagir em La Liga a ponto de ameaçar o título do Real. Acabou sem taças, com o vice nacional.

Reforçado com Lewandowski, um camisa 9 de peso como o Barça não tinha desde a saída de Luis Suárez, o Barça fechou uma pré-temporada de bons resultados com uma goleada por 6 a 0 sobre o Pumas, do México, com direito a homenagem ao ídolo Daniel Alves.

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A temporada a valer começa no sábado, às 16h (de Brasília), contra o Rayo Vallecano, no Camp Nou. A conferir até onde esse Barcelona reconstruído pode chegar.

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