Após passar por um processo confuso, a CBF decidiu lançar um plano de concorrência que propõe regras fixas para as vendas de patrocínios da Copa do Brasil do ano de 2023 até a temporada de 2026.
A entidade ofereceu para o mercado um pacote completo com direitos sobre placas, naming rights e rede social da competição.
As agências interessadas receberam os convites e, nos próximos dias, devem apresentar algumas propostas para a entidade máxima do futebol brasileiro.
A venda de patrocínios da Copa do Brasil passou por idas e vindas nos bastidores da CBF. A equipe responsável pelo departamento de marketing da entidade deu início ao processo fazendo ofertas para agências, e ao mesmo tempo, fazia negociações de direitos de televisão.
Durante este período, algumas propostas foram apresentadas e analisadas e o departamento comercial cogitou uma renovação com a empresa Klefer.
No entanto, em um processo criminal do Fifa Gate, nos Estados Unidos, a companhia passou por um processo de investigação, após sofrer denúncias de pagamentos de propinas para dirigentes da CBF em troca de obtenção de contratos da Copa do Brasil, nos anos de 2013 até 2022.
Diante deste cenário, a direção da entidade decidiu por não fazer qualquer tipo de negociação com a empresa e prometeu agir com transparência.
Porém, o processo continuou acontecendo de forma bastante confusa, não deixando claro por quais direitos as agências deveriam fazer ofertas para a CBF, de acordo com relatos de agentes do mercado.
Nesta semana, o diretor de marketing, Lorenzo Perales, deixou a CBF, alegando problemas pessoais. Segundo apurações feitas pelo blog do Rodrigo Mattos, do portal UOL, o presidente Ednaldo Rodrigues não estava satisfeito com a forma com que Lorenzo conduzia do processo, e seu nome sofria com desgaste interno.
Regras de vendas de patrocínios da Copa do Brasil foram estabelecidas ainda antes da queda do diretor
Em documento oficial, que foi enviado às agências, a CBF inclui propriedades como placas de publicidade na beira do gramado, naming Rights e redes sociais da competição nacional.
Tal convite foi direcionado para empresas nacionais e internacionais. A entidade tem como objetivo padronizar as propostas feitas por todos os concorrentes e, assim, decidir quem faz a melhor oferta. Nos bastidores da CBF, se trabalha com uma expectativa de adquirir uma receita anual superior a R$ 100 milhões.
