Uma dívida do Cruzeiro junto ao Pyramids, do Egito, pode gerar um novo transfer ban ao clube e atrapalhar na montagem do elenco que disputará a Série A em 2023 – caso o acesso se confirme nos próximos jogos. Isso porque o clube espera a ordem de pagamento do processo movido pelo clube africano sobre a compra de Rodriguinho, que não foi paga em sua totalidade pela gestão anterior do Cruzeiro.
O valor gira na casa dos 6 milhões de dólares (cerca de R$ 30 milhões). Pedro Martins, CEO do Cruzeiro e braço direito de Ronaldo no comando do clube mineiro, abriu o jogo em trecho de entrevista divulgado pelo jornal O Tempo e admitiu que não há garantia de que a FIFA não aplicará o transfer ban.
“A gente não tem garantia de que (transfer ban) não vai acontecer, mas estamos trabalhando para que isso seja equalizado e não interfira na próxima janela de transferências.”
Gestão Ronaldo já resolveu outro transfer ban
Assim que comprou 90% da SAF do Cruzeiro, Ronaldo e sua gestão resolveram outro problema com transfer ban, fato que impedia o clube de inscrever jogadores para a temporada atual. O ex-jogador pagou R$ 23 milhões referentes a três dívidas antigas que levaram à punição.
Na ocasião, o Cruzeiro teve que pagar por débitos não quitados com o Mazatán, do México, pela contratação de Riascos em 2015, com o Defensor, do Uruguai, pela compra de Giorgian de Arrascaeta também em 2015, e por uma dívida de 2016 com o Tigres, do México, pela compra de Rafael Sóbis.
Com as dívidas pagas e o transfer ban momentaneamente retirado, o clube pode inscrever atletas e montou o elenco que encaminhou o acesso e o título da Série B em 2022.

