Home Futebol Técnico do Flamengo, Dorival Júnior sugere mudança para o futebol adequar regra de basquete

Técnico do Flamengo, Dorival Júnior sugere mudança para o futebol adequar regra de basquete

Treinador acredita que a cera pode ser combatida com medida que já existe em outras modalidades

Bruno Romão
26 anos, jornalista formado pela Universidade Estadual da Paraíba, amante da escrita, natural de Campina Grande e um completo apaixonado por futebol. Contato: [email protected]

Artifício extremamente utilizado no futebol nacional, a cera vem sendo combatida pelos árbitros com a punição de cartão amarelo. Porém, na visão de Dorival Júnior, a atitude não é suficiente para acabar com o comportamento dentro das quatro linhas para deixar o jogo “amarrado”. Sendo assim, em entrevista ao Charla Podcast, o treinador do Flamengo apontou uma possível solução para o problema está no basquete: paralisar o cronômetro nos momentos em que a bola não estiver em disputa dentro das quatro linhas.

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Neste cenário, o tempo de jogo com a bola rolando seria de, obrigatoriamente, 60 minutos. Além disso, a mudança acarretaria uma maior participação dos treinadores, que teriam uma maior possibilidade de parar o jogo e auxiliar seus jogadores.

É apenas uma opinião: o futebol deveria ter 60 minutos de tempo corrido. Não importa o que aconteça. Se quiser fazer cera, jogar bola de lado… não vai estar movimentando o cronômetro. Para mim, tinha que ser como o basquete. O treinador também teria a possibilidade de atuar um pouco mais. Nós teríamos, necessariamente, 60 minutos de bola rolando”, destacou.

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Apesar da reclamação, Dorival Júnior valorizou o desempenho do Flamengo no empate pelo Brasileirão. Sendo assim, o técnico ressaltou a dificuldade em bater o Vozão, citado como uma das melhores equipes defensivas no campeonato.

“Ontem, o Ceará mereceu o empate pelo trabalho que executou. É uma das equipes com maior força de marcação do campeonato. As pessoas não têm essa ideia. Foi um jogo difícil de se jogar. Por causa de uma partida, as pessoas acham que tinham que fazer isso ou aquilo…”, contou.