Home Mídia Esportiva Milton Neves diz que ídolos de Palmeiras e Cruzeiro são os mais injustiçados da história da seleção brasileira

Milton Neves diz que ídolos de Palmeiras e Cruzeiro são os mais injustiçados da história da seleção brasileira

Ambos não tiveram longa história na seleção brasileira, mas são considerados por muitos os maiores ídolos de dois gigantes

Matheus Camargo
Jornalista formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), colaborador do Torcedores.com desde 2016. Radialista na Paiquerê 91,7.

O apresentador Milton Neves elegeu os dois maiores injustiçados da história da seleção brasileira. Para ele, os nomes em questão são os ídolos de Palmeiras e Cruzeiro, Ademir da Guia e Dirceu Lopes.

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No dia do aniversário do ex-meia do clube mineiro, Milton fez questão de prestar homenagem e dizer que os dois estão ao lado de gigantes do futebol brasileiro que também foram escanteados pela seleção, como “Alex, Fábio, Neto, Djalminha, Danilo”, segundo ele mesmo listou.

“A lista dos injustiçados pela seleção brasileira – ou melhor, pelos técnicos do escrete canarinho – é muito grande, é claro. Mas, para mim, dois GÊNIOS foram os mais prejudicados: Ademir da Guia e Dirceu Lopes. Principalmente Dirceu Lopes”, escreveu Milton Neves, colocando o ídolo do Cruzeiro ainda acima do Divino do Palmeiras.

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“O Divino até chegou a disputar a Copa de 1974, entrando vergonhosamente apenas na decisão do terceiro lugar, contra a Polônia. E nem esse gostinho o maravilhoso Dirceu, que nasceu em Pedro Leopoldo exatamente 76 anos atrás, teve”, lembrou o apresentador da Band em sua coluna no UOL Esporte.

“Ele poderia muito bem ter ido para a Copa de 1966, já que Feola insistiu na base da seleção bicampeã, que já tinha muito jogador veterano. Ele podia ter feito a diferença ao lado de Ademir da Guia, que também foi excluído da disputa.”

Dirceu Lopes fez história no Cruzeiro

O ex-meia foi revelado pelo Cruzeiro em 1963 e fez história no clube. Foram 13 anos pela equipe celeste, onde conquistou uma Taça Brasil e nove vezes o Campeonato Mineiro, mesmo em anos de rivalidade com o Atlético-MG. Dirceu passou ainda por Fluminense, Uberlândia, Democrata-GV e Democrata-SL até deixar o futebol em 1982. Pela seleção brasileira, Dirceu disputou apenas a Copa América de 1975 e não teve vida longa.