No dia seguinte à frustrante derrota de 2×0 fora de casa para o Criciúma, que o fez ficar em 4° lugar na tabela com o complemento da rodada, o Grêmio, através do seu presidente Romildo Bolzan Jr, convocou uma reunião com os demais vices do Conselho de Administração para debater o futuro do técnico Roger Machado e outros temas do futebol.
Roger fica. A reunião terminou sem a decisão da demissão e o atual treinador ganhou um “voto de confiança”. Ele, vivendo um momento de grande pressão, estará na casamata gremista diante do Vila Nova, sexta-feira, 21h30, na Arena.
Curto tempo
A proximidade do jogo do Vila Nova também pesou na decisão da direção, segundo o site GZH. Não haveria tempo ideal para tirar Roger, anunciar outro técnico e fazê-lo dirigir o time na sexta. Sobraria para algum profissional da casa ou da base, justamente em um momento delicado onde só a vitória interessa.
A situação de pouco tempo muda depois da partida contra os goianos, já que, depois, serão nove dias até o jogo do Vasco também na Arena. Assim, um tropeço na sexta pode deixar Roger por um fio no cargo.
Postura do presidente do Grêmio
O presidente Romildo Bolzan Jr é tradicionalmente contra mudar o treinador principalmente em meio à temporada. Até então, vem defendendo o trabalho de Roger nas entrevistas recentes. Em uma delas, disse que o Grêmio de 2021 – que caiu após ter três treinadores no Brasileirão – era o exemplo do porquê manter Roger.
Opções no mercado
Durante a quarta-feira, o jornalista Diogo Rossi, do Grupo Bandeirantes e Torcedores.com, trouxe a informação de que a direção do Grêmio via dificuldades em tirar Roger justamente pela falta de opções no mercado. O único nome pensado pelo clube é Renato Portaluppi, que ainda não dirigiu nenhum clube em 2022 e rejeitou alguns convites recentes.

