Apesar de já ter se envolvido em polêmicas, Nasser Al-Khelaifi segue à frente do PSG, tendo em vista a confiança da cúpula do Catar que controla o time. Apesar disso, segundo o jornal “Libération”, o presidente do clube francês pode ver seu prestígio ir pelo ralo. De acordo com publicação bombástica, o dirigente cometeu altos de chantagem, abuso e extorsão contra um empresário franco-argelino, que estaria em posse de informações comprometedoras do chefe do Paris Saint-Germain.
Dessa forma, é relatado que o indivíduo identificado como Tayeb B. esteve detido no Catar entre 13 de janeiro e 1 de novembro de 2020. A prisão teria sido articulada por conta de evidências indicando que Al-Khelaifi agiu na eleição irregular do país do Oriente Médio como sede da Copa do Mundo.
Neste cenário, o empresário passou a ser alvo de represálias para devolver o material que, supostamente, incriminava o presidente do PSG. Sendo assim, os advogados de Al-Khelaifi agiram de forma sombria, com terror psicológico, para evitar um possível escândalo antes do início do Mundial, algo que atrapalharia ainda mais a imagem do Catar.
“Após nove meses de detenção extenuante, o homem só foi libertado depois de entregar os documentos aos advogados de Al-Khelaïfi por meio de um acordo confidencial.”, relatou o jornal.
Desde a divulgação que o Qatar seria sede da Copa do Mundo 2022 e o início das obras dos estádios, ao menos 6,5 mil trabalhadores imigrantes morreram.
— FutebolNews (@realfutebolnews) January 14, 2022
🗞 The Guardian
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Temendo que as provas viessem à tona, o próprio Emir do Catar, que também está ligado ao PSG, autorizou a prisão. Por conta dos atos que sofreu, Tayeb B. entregou todas as mídias digitais que estavam em sua posse. Agora, mediante a divulgação do caso, os documentos apontados como comprometedores podem ser alvo de investigação.

