Em seu perfil oficial do Instagram, a seleção da Austrália reuniu 16 atletas que deverão ir à Copa do Mundo. Em um forte comunicado contra o governo do Catar, atletas pediram mudanças. Segundo os jogadores envolvidos na postagem, a declaração é uma oposição contra o sofrimento do trabalho de migrantes para o Mundial. Além disso, também há preocupação com atitudes contra a comunidade LGBTQI+.
Segundo o The Guardian, antes mesmo desse comunicado coletivo, alguns atletas australianos já tinham criticado o Catar. Sendo assim, nomes relevantes do elenco “Socceroos”, como o goleiro Mat Ryan e Jackson Irvine já fizeram críticas públicas contra o governo local.
Sendo assim, os atletas do vídeo falaram em nome do sindicato dos jogadores australianos e da federação nacional. Sua carta relatava críticas às condições de trabalho de funcionários públicos no Catar, por exemplo.
“Esses trabalhadores migrantes que sofreram não são apenas números. Como os migrantes que moldaram nosso país e nosso futebol, eles possuem a mesma coragem e determinação para construir uma vida melhor”.
Posicionamento
Por fim, em um dos trechos do vídeo, é sugerido que o Catar crie um centro de recursos para migrantes. Além da exigência que segundo jogadores, tem apoio da FIFPro, como legado pós-Copa a Austrália pede a descriminalização de pessoas do mesmo sexo que se relacionam.
Por fim, dentre os 16 atletas no vídeo estão: Ryan, Irvine, Bailey Wright, Jamie Maclaren, Nick D’Agostino, Craig Goodwin, Danny Vukovic, Andrew Redmayne, Mathew Leckie, Mitchell Duke, Mitch Langerak, Denis Genreau, Cameron Devlin, Adam Taggart, Kye Rowles e Alex Wilkinson, presidente da Professional Footballers Australia.
