A rivalidade entre Mercedes e Red Bull Racing (RBR) ganhou mais um capítulo após a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) concluir que a escuderia taurina violou o teto de gastos imposto para a temporada 2021.
A equipe alemã defende que a entidade aplique uma punição severa e exemplar. A empresa de bebidas, por sua vez, atua nos bastidores para explicar o que ocorreu.
Entretanto, os debates sobre o tema estão, parcialmente, suspensos. É o que afirmou o chefe da Mercedes, Toto Wolff, após a realização do Grande Prêmio de Austin, neste domingo (23).
O motivo é que o dono da Red Bull, Dietrich Mateschitz, morreu na véspera da corrida.
“Você sabe que estamos brigando dentro e fora da pista, e nem sempre é fazer amigos. Com Mateschitz falecendo ontem, era uma pessoa tão grande que a discussão sobre o limite de custos deveria ser pausada”, declarou Toto Wolff.
Toto foi perguntado sobre o teto orçamentário:
🎙 | “Você sabe que estamos brigando dentro e fora da pista, e nem sempre é fazer amigos. Com Mateschitz falecendo ontem, era uma pessoa tão grande que a discussão sobre o limite de custos deveria ser pausada.”
— Mercedes-AMG F1 Brasil 🇧🇷 (@MercedesAMGF1BR) October 23, 2022
Quais punições a RBR pode sofrer na Fórmula 1?
De acordo com o site especializado em automobilismo Motorsport, a empresa pode ser excluída de eventos que fazem parte da Fórmula 1.
Por outro lado, a RBR pode apenas ser advertida, uma vez que a FIA considerou que a infração foi “menor”.
Além disso, ela está arriscada de perder pontos nos campeonatos de pilotos ou construtores e ter uma quantidade limitada para testar os carros, na pré-temporada.
Lewis Hamilton cobra punição
Em entrevista coletiva, o heptacampeão da Fórmula 1 afirmou que acredita na capacidade da FIA tomar “decisões corretas”.
Lewis Hamilton também avaliou que é necessário uma punição para evitar que as demais escuderias tenham argumentos para também violarem o teto de gastos.
“Gastar milhões a mais e levar apenas um puxão de orelha, obviamente, não é bom para o esporte. Seria melhor nem ter teto orçamentário para o futuro”, declarou.

