Home Automobilismo F1: chefe da Mercedes revela trégua com Red Bull por violação de gastos

F1: chefe da Mercedes revela trégua com Red Bull por violação de gastos

De acordo com o chefe da Mercedes F1, Toto Wolff, o assunto não deve ser debatido após a morte do dono da Red Bull

Octávio Almeida Jr
Jornalista graduado pela Universidade da Amazônia (UNAMA), 31 anos. Repórter de campo pela Rádio Unama FM em duas finais de Campeonato Paraense (anos 2016 e 2017). Repórter no site Torcedores.com desde 2018.

A rivalidade entre Mercedes e Red Bull Racing (RBR) ganhou mais um capítulo após a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) concluir que a escuderia taurina violou o teto de gastos imposto para a temporada 2021.

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A equipe alemã defende que a entidade aplique uma punição severa e exemplar. A empresa de bebidas, por sua vez, atua nos bastidores para explicar o que ocorreu.

Entretanto, os debates sobre o tema estão, parcialmente, suspensos. É o que afirmou o chefe da Mercedes, Toto Wolff, após a realização do Grande Prêmio de Austin, neste domingo (23).

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O motivo é que o dono da Red Bull, Dietrich Mateschitz, morreu na véspera da corrida.

“Você sabe que estamos brigando dentro e fora da pista, e nem sempre é fazer amigos. Com Mateschitz falecendo ontem, era uma pessoa tão grande que a discussão sobre o limite de custos deveria ser pausada”, declarou Toto Wolff.

Quais punições a RBR pode sofrer na Fórmula 1?

De acordo com o site especializado em automobilismo Motorsport, a empresa pode ser excluída de eventos que fazem parte da Fórmula 1.

Por outro lado, a RBR pode apenas ser advertida, uma vez que a FIA considerou que a infração foi “menor”.

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Além disso, ela está arriscada de perder pontos nos campeonatos de pilotos ou construtores e ter uma quantidade limitada para testar os carros, na pré-temporada.

Lewis Hamilton cobra punição

Em entrevista coletiva, o heptacampeão da Fórmula 1 afirmou que acredita na capacidade da FIA tomar “decisões corretas”.

Lewis Hamilton também avaliou que é necessário uma punição para evitar que as demais escuderias tenham argumentos para também violarem o teto de gastos.

“Gastar milhões a mais e levar apenas um puxão de orelha, obviamente, não é bom para o esporte. Seria melhor nem ter teto orçamentário para o futuro”, declarou.

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