Home Futebol Relembre a carreira de Dida, um dos melhores goleiros da história do futebol brasileiro

Relembre a carreira de Dida, um dos melhores goleiros da história do futebol brasileiro

Conhecido por ser um grande pegador de pênaltis, Dida completa 49 anos de vida nesta sexta-feira (7)

Flavio Souza
Formado em Gestão de TI e cursando Jornalismo. Desde 2006 escrevo sobre esportes em geral, ingressando em dezembro de 2018 no site Torcedores.com, onde atualmente exerço função de Colaborador Sênior. Atualmente meu foco é no futebol brasileiro e internacional, mas procuro falar sobre outras modalidades, como esportes olímpicos, por exemplo. Meu foco é trazer informações relevantes sobre os clubes fora de campo, como entrevistas, análises financeiras, desempenho das equipes em redes sociais e análises táticas.

Diversos goleiros se destacaram no futebol brasileiro ao longo dos anos. Dentre vários nomes, um que podemos citar é Dida. Aniversariante do dia, o ex-jogador teve uma carreira vitoriosa, tanto por clubes como na seleção brasileira.

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Para celebrar mais um ano de vida do ex-goleiro, o Torcedores.com relembra como foi sua carreira.

Começo no Vitória

Em 1990, com 17 anos, Dida chegou na base do Cruzeiro de Arapiraca e dois anos depois ele chegou ao Vitória. Titular da campanha da Copa São Paulo de Futebol Júnior em 1993, quando também a chegada já fazia parte do elenco principal, sendo terceiro reserva.

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No mesmo ano ele assumiu a titularidade do time profissional e contribuiu para o vice-campeonato do Brasileirão. A campanha rendeu a Dida o prêmio de Bola de Prata da Revista Placar, sendo eleito o melhor goleiro do Campeonato Brasileiro.

Sucesso de Dida no Cruzeiro

Em 1994 ele foi comprado pelo Cruzeiro, clube onde ficou cinco temporadas. Pela Raposa ele conquistou nove títulos, com destaque para a Copa do Brasil (1996), e Copa Libertadores da América (1997).

Porém sua passagem por Minas Gerais teve também uma questão judicial, onde Dida foi na justiça brasileira para cancelar seu contrato e poder assinar com o Milan, que tinha interesse em seu futebol.

Chegada ao Milan e empréstimo de Dida ao Corinthians

A disputa judicial durou cinco meses, e a Fifa liberou o goleiro para ser emprestado ao Lugano-SUI, onde ele apenas manteve sua forma física.

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A sua ida para o futebol italiano aconteceu em maio de 1999, com o clube pagando R$ 5 milhões de reais ao Cruzeiro para concretizar a transferência e encerrar a situação nos tribunais.

Porém como ele seria o terceiro reserva na Itália, a decisão foi de emprestar o jogador ao Corinthians, onde ele ganhou ainda mais notoriedade, principalmente por conta da sua qualidade como pegador de pênaltis.

No Parque São Jorge ele teve duas passagens, ganhando quatro títulos, com destaque para o Campeonato Brasileiro (1999), Mundial de Clubes (2000), e Copa do Brasil (2002).

Retorno de Dida ao Milan

Após se destacar pelo Corinthians e ser convocado para disputar a Copa do Mundo em 2002 pela seleção brasileira, o goleiro retornou ao futebol italiano e iniciou de vez sua trajetória de sucesso no rubro-negro.

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Foram quase 10 anos na equipe, com oito títulos conquistados, entre eles duas edições da Champions League (2002-03 e 2006-07), além do Mundial de Clubes da Fifa (2007).

Nessa passagem ele entrou por duas vez na lista de melhores goleiros da IFFHS, repetindo o que já tinha acontecido em sua passagem pelo Corinthians, onde ele foi o oitavo do mundo. Pelo Milan ele foi eleito o terceiro melhor e o segundo melhor da posição nos ano de 2004 e 2005.

Passagem pelo Grêmio

Após atuar pelo Milan no Mundialito de Clubes de Futebol de Areia em 2012, Dida retornou para o Brasil, defendendo a Portuguesa. Com destaque na Lusa, ele acabou despertando a atenção do Grêmio, que o contratou inicialmente para ser reserva de Marcelo Grohe.

Porém Luxemburgo optou por colocar Dida como titular para a disputa da Libertadores. Apesar de não ter conquistado títulos no Imortal, sua passagem foi marcada por um reencontro com o Corinthians e a Alexandre Pato, com quem chegou a atuar no Milan, nas quartas de final da Copa do Brasil em 2013.

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Ele ajudou na eliminação do Timão, em lance onde Pato tentou dar uma cavadinha em cima do goleiro.

Aposentadoria no Internacional

Sem renovar contrato com o Grêmio, Dida acertou sua ida para o Internacional, onde ficou duas temporadas. No Colorado ele conquistou o bicampeonato estadual (2014 e 2015).

No fim de 2015 ele anunciou sua despedida do clube e do futebol.

Dida na seleção brasileira

Desde 1993 Dida já fazia parte das seleções de base do Brasil, atuando no Sub-20 até chegar à seleção principal em 1995.

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O ex-goleiro serviu a seleção canarinho até 2006 e participou do bronze olímpico em 1996, além de disputar três Copas do Mundo, sendo terceiro goleiro em 1998, reserva de Marcos em 2002 e titular no ano de 2006.

Na seleção principal ele conquistou a Copa América (1999), Copa do Mundo (2002) e dois títulos da Copa das Confederações (1997 e 2005).