Depois de muitos anos, o Brasil deposita em Felipe Drugovich a esperança de não apenas ter um piloto de volta à Fórmula 1, mas também de que ele brigue para ser campeão da categoria, coisa que não acontece desde que Felipe Massa perdeu o título para Lewis Hamilton em 2008. Porém, isso será a médio/ longo prazo, segundo a Aston Martin F1.
Em entrevista ao site holandês Formule1.nl, Mike Krack, chefe de equipe da Aston Martin F1, afirmou que a titularidade na Fórmula 1 não acontece da noite para o dia e que Felipe Drugovich precisa ter como exemplo Nyck de Vries, que mesmo com títulos nas categorias de acesso, só conseguirá estrear na categoria como piloto titular aos 28 anos, em 2023, na AlphaTauri.
“É uma questão de paciência. O que você costuma ver, é que os pilotos que não ganham o título na Fórmula 3 ou na Fórmula 2 em seu primeiro ano, desaparecem em segundo plano em algum lugar. Esse não foi um julgamento justo, especialmente no caso de Nyck”, disse Krack, que afirmou que todos na Aston Martin F1 ficaram surpreendidos com a postura de Felipe Drugovich ao conquistar o título da F2 esse ano.
Maturidade de Felipe Drugovich chamou a atenção da Aston Martin F1
“Ficamos bastante impressionados com a maturidade que ele mostrou. Ele manteve a calma na maioria das corridas e foi um dos poucos pilotos não ligados a uma equipe de treinamento. Ele seguiu seu próprio caminho e isso é bastante impressionante, para então escolher uma das equipes não tão famosas”, falou o chefão da Aston Martin F1, que finalizou elogiando todo o staff do brasileiro.
“Felipe e sua equipe são muito profissionais. Eles entendem bem esse estado de coisas e têm a paciência necessária para colocar Felipe na Fórmula 1”, concluiu.
