A final da Libertadores no sábado, Flamengo x Athletico, intensificou a preocupação com segurança nas autoridades locais. O que ocorre é que Guayaquil, sede da decisão, vive uma escalada de violência nos últimos meses. Tanto é que, no último dia 15, acabou o período de “estado de exceção”, no qual há aumento do controle de forças armadas e polícias.
Esse período começou após um atentado com explosivos em um bairro de Guayaquil, que vitimou cinco pessoas. Segundo informações do jornal “El Comércio”, houveram 245 mortes violentas durante os 60 dias de “estado de exceção”. Além disso, a informação é de que foram apreendidas nove toneladas de drogas e 700 pessoas levadas à prisão.
As autoridades divulgaram uma ampliação nas forças policiais para o evento ser realizado. Mais de 10 mil agentes de segurança estarão em rotas turísticas e comerciais da cidade, buscando evitar crimes. Além disso, 1.885 policiais serão destacados para a segurança do estádio que receberá flamenguistas e athleticanos no sábado (29).
Apesar da violência, a final da Libertadores entre Flamengo e Athletico não precisa se preocupar com vulcão
Torcedores do Mengão e do Furacão não terão riscos de segurança com vulcão. Afinal, o alerta amarelo das autoridades sobre possibilidade de processo de erupção do vulcão Cotopaxi não se confirmou. Isso libera todas as atividades ao ar livre que estavam restritas.
O Rubro-negro carioca já tinha passado por problemas desse tipo na cidade de Guayaquil. Em 2020, no período que o Flamengo estava na cidade para jogar contra o Barcelona-EQU, um treino foi cancelado devido a atividade vulcânica do Sangay.
Então, com preocupação e aumento da força policial, Guayaquil se prepara para receber a final da Libertadores. A partida será disputada no sábado, às 17 horas, no estádio Monumental. O Flamengo busca sua terceira conquista da competição, enquanto o Athletico quer vencer pela primeira vez.

