Cristiano Ronaldo foi afastado do Manchester United e não jogará a partida de amanhã (22), contra o Chelsea, pela 13ª rodada da Premier League. Erik ten Hag decidiu afastar o jogador após o craque se levantar do banco de reservas e seguir para o vestiário cinco minutos antes do encerramento do jogo contra o Tottenham, na última quarta-feira (19).
No entanto, essa não é a primeira vez que há uma polêmica entre CR7 e o treinador holandês.
Logo na chegada de ten Hag, o astro português forçou uma saída do Manchester United, com o objetivo de jogar em alguma equipe que disputa a UEFA Champions League, segundo as informações da mídia britânica. Esse comportamento incomodou não apenas o técnico, mas também alguns companheiros dos Red Devils.
Em meio a isso, Cristiano Ronaldo não se juntou ao time para iniciar a pré-temporada na Ásia, alegando algumas questões pessoais. No amistoso contra o Rayo Vallecano, porém, o jogador deixou o Old Trafford antes do encerramento do jogo, algo que perturbou ten Hag.
Além disso, CR7 começou a Premier League no banco de reservas, fato que se repetiu em outras partidas da temporada. Dos dez confrontos que o Manchester United disputou no Campeonato Inglês, o atacante entrou em oito. No entanto, iniciou apenas dois deles.
Cristiano Ronaldo se manifesta em relação ao problema com o Manchester United
CR7 se manifestou em relação ao acontecimento da última quarta-feira e atribuiu sua atitude ao “calor do momento”. Por meio das suas redes sociais, o craque português declarou:
“Como sempre fiz ao longo da minha carreira, tento viver e jogar respeitosamente com os meus colegas, os meus adversários e os meus treinadores. Isso não mudou. Eu não mudei. Sou a mesma pessoa e o mesmo profissional que fui nos últimos 20 anos jogando futebol de elite, e o respeito sempre desempenhou um papel muito importante no meu processo de tomada de decisões.
Comecei muito jovem, os exemplos de jogadores mais velhos e experientes sempre foram muito importantes para mim. Portanto, sempre tentei dar o exemplo para os jovens que cresceram em todas as equipes que joguei. Infelizmente, isso nem sempre é possível e, por vezes, o calor do momento é o melhor de nós.
Neste momento, sinto que tenho de continuar trabalhando arduamente em Carrington, apoiar os meus colegas de equipe e estar pronto para tudo em um determinado jogo. Ceder à pressão não é uma opção. Nunca foi. Isto é o Manchester United, e unidos temos de nos manter. Em breve estaremos juntos novamente”.

