Home Futebol Rodrigo Fragoso relembra cobertura do Palmeiras no Mundial e elogia torcida: “Emirados pareciam a Pompéia”

Rodrigo Fragoso relembra cobertura do Palmeiras no Mundial e elogia torcida: “Emirados pareciam a Pompéia”

Para o repórter, Mundial de Clubes, disputado no começo de 2022, foi “a cobertura da vida”

Flavio Souza
Formado em Gestão de TI e cursando Jornalismo. Desde 2006 escrevo sobre esportes em geral, ingressando em dezembro de 2018 no site Torcedores.com, onde atualmente exerço função de Colaborador Sênior. Atualmente meu foco é no futebol brasileiro e internacional, mas procuro falar sobre outras modalidades, como esportes olímpicos, por exemplo. Meu foco é trazer informações relevantes sobre os clubes fora de campo, como entrevistas, análises financeiras, desempenho das equipes em redes sociais e análises táticas.

Em fevereiro deste ano, o Palmeiras disputou seu terceiro Mundial de Clubes da história. A competição, realizada neste ano nos Emirados Árabes, contou com uma presença em massa da torcida do Verdão.

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Rodrigo Fragoso, repórter da TNT Sports, em entrevista exclusiva para o Torcedores.com, relembrou como foi a cobertura do evento, o carinho dos torcedores e a repercussão do evento.

“O Mundial de Clubes foi a cobertura da minha vida. Porque foi absolutamente espetacular, num país totalmente diferente, de uma cultura absolutamente distinta da nossa e de um momento muito grande do Palmeiras.

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Minhas redes sociais estavam borbulhando, torcedores ensandecidos. Só se falava do Palmeiras, os torneios estavam momentos iniciais, todas as atenções estavam voltadas para o Mundial. E foi uma cobertura sem direitos de transmissão, e mesmo assim foi espetacular.

O torcedor do Palmeiras invadiu os Emirados Árabes. Então para quem não era detentor de direito e tava ali “pra caçar” foto, vídeo, pra caçar a “invasão à cidade”, foi um espetáculo. Teve história de tudo quanto é jeito, e a gente bateu recorde de audiência nas nossas redes sociais. O que, querendo ou não, é parte do objetivo de uma cobertura. E quando você bate recordes, mesmo sem direitos de transmissão, é espetacular. 

E o que a torcida do Palmeiras fez por lá, não tem muita explicação, foi simplesmente fazer com que os Emirados Árabes Unidos se tornassem a Pompéia, se tornassem a Barra Funda. 

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Por onde você andava você via camisa do Palmeiras, você via as pessoas do comércio local falando “Palmeiras! Palmeiras!”, numa língua que não tem nada a ver com a nossa. E quando você vê a semifinal, o que a torcida do Palmeiras fez, deixando a torcida do Al Ahly, que na fase anterior no estádio, num cantinho, e a torcida do Palmeiras fez o estádio virar o Palestra Itália, porque inclusive para muitos lembrava a estrutura do Palestra, foi espetacular.

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E na final também o que a torcida do Palmeiras fez foi gigantesco. A maior parte do estádio era do Palmeiras e era um estádio grande, enorme, com dois andares.

Não à toa, a torcida do Palmeiras recebeu inúmeras homenagens, do próprio governo, as pessoas do comércio local queriam coisa do Palmeiras porque se encantaram com o que o time fez por lá.

Eu não tinha os direitos de transmissão, não contei a história do jogo, mas contei a história espetacular de uma torcida brasileira nos EAU”, finalizou Rodrigo Fragoso.

Apoio ao Palmeiras

Conforme citado por Rodrigo Fragoso, o Verdão foi superior nas arquibancadas na final contra o Chelsea. Além dos torcedores do próprio clube, os árabes também “adotaram” o clube na decisão.

E vale citar que a própria atuação da equipe de Abel Ferreira contribuiu para esse apoio. A equipe brasileira complicou o jogo contra os Blues.

Isso porque o Verdão segurou o empate na primeira etapa. Já no segundo tempo o Chelsea abriu o placar, mas o time brasileiro buscou a igualdade.

Dessa forma, a decisão do Mundial ficou para a prorrogação. E somente na segunda etapa, de pênalti, a equipe inglesa voltou a ficar na frente no placar.

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