Uma nova polêmica surge no entorno da Copa do Mundo do Catar, que terá o seu início no próximo domingo, 20 de novembro. Desta vez, a família real do país exigiu mudanças na comercialização de bebidas alcoólicas, o que obriga a Fifa a esconder as barracas vendem estes produtos.
Com predominância do islamismo sunita, o Catar proíbe o consumo de bebidas alcoólicas no país, o que restringe o produto a turistas que o consomem apenas em bares de hotéis.
A Fifa tentou negociar esta atividade com o país árabe e conseguiu a liberação para a Copa do Mundo. Entretanto, a família real voltou atrás e exigiu que a venda de bebidas fosse dentro dos parâmetros culturais do país. As regras impostas prejudicam o principal patrocinador do evento, a marca de cerveja Budweiser que investiu 64 milhões de dólares no torneio.
Este imbróglio não é o primeiro que envolve a entidade e o país. Conservador, o Catar proíbe qualquer manifestação entre pessoas do mesmo sexo, o que gerou protestos por parte de algumas seleções que disputarão a Copa do Mundo 2022. Enquanto a seleção americana adotará o arco-íris em sua logo, o capitão inglês, Harry Kane, optou por adotar as cores do movimento LGBTQIA+ em sua braçadeira.

