Home Futebol Copa do Mundo: Kane é mais um que vai desafiar a Fifa e usar braçadeira arco-íris

Copa do Mundo: Kane é mais um que vai desafiar a Fifa e usar braçadeira arco-íris

Entidade lançou uma campanha que visa rivalizar com o movimento “One Love”, que luta por direitos para a comunidade LGBTQIA+

Bruno Bravo Duarte
Bruno Bravo Duarte é um jornalista que atua como editor, redator e repórter há mais de dez anos. Formado em Comunicação Social com habilitação em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá em 2004, teve passagens por EQI Investimentos, Naspistas.com, Jornal Povo, Jornal do Rock e Niterói TV. Atualmente no Torcedores.com

O capitão da seleção inglesa, Harry Kane, utilizará a braçadeira com as cores do arco-íris e não irá aderir a nova campanha da Fifa, “Futebol une o mundo”. Com a decisão do jogador, a associação inglesa poderá ser penalizada com multa.

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A proposta da Fifa é debater assuntos como saúde, educação e discriminação em frases que serão estampadas em suas braçadeiras. O capitão inglês não pretende seguir o padrão da entidade e continuará ao lado da campanha “One Love”, que luta por direitos da comunidade LGBTQIA+. O protesto de Harry Kane tem como alvo a criminalização da homossexualidade no Catar.

Dinamarca também desafiou a entidade

Além da Inglaterra, a Dinamarca questionou o código de moralidade do país do Oriente Médio e desta forma, também optou pela braçadeira do “One Love”. De acordo com o jogador Christian Eriksen, o país utilizará as cores do arco-íris no Mundial.

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“Continuaremos a usar a braçadeira e enfrentaremos todas as consequências. Estamos aqui como jogadores de futebol, para jogar futebol, esse é o nosso foco, mas também queremos defender o que acreditamos”, destacou.

Fifa é criticada

A Fifa anunciou a sua nova campanha na véspera do início da Copa do Mundo, com o apoio de diversos grupos humanitários, como é o caso da Organização das Nações Unidas (ONU).

Em meio a grande polêmica, o presidente Gianni Infantino chegou a ser criticado ao defender o futebol em um ambiente hostil para gays e trabalhadores migrantes.

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A campanha da Fifa tem como objetivo transformar o mundo em um ambiente mas igualitário, mas a mensagem foi questionada pelos jogadores que não querem aderir ao movimento. Por fim, o combate a discriminação só estará presente nas braçadeiras que serão utilizadas nas quartas de final.

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