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Fundada pelo italiano Guido Forti e com grande apoio financeiro do empresário Abílio Diniz, a Forti Corse era uma equipe ítalo-brasileira e fez a sua estreia na Fórmula 1 no Grande Prêmio do Brasil, realizado em Interlagos, em 1995.
O time, que teve a sua origem na Fórmula 3000, chegou a principal categoria do automobilismo mundial com uma dupla de pilotos brasileiros. Ao lado do estreante Pedro Paulo Diniz, filho de Abílio, estava o experiente Roberto Pupo Moreno, que teve passagens pela Benetton, Lotus e Ferrari.
A aventura da Forti na Fórmula 1 não foi das melhores. A equipe contava com o defasado Ford Cosworth V8 e desta forma, não conseguia extrair grande potência de seus motores. Abílio Diniz chegou a investir cerca de 15 milhões de dólares na equipe, que também contava com apoio da Parmalat e de outras marcas brasileiras.
Em Interlagos, o time ítalo-brasileiro encontrou uma série de obstáculos nos treinos. Para a largada, no dia 15 de abril de 1995, Moreno e Diniz ocupavam as duas últimas filas do grid. Enquanto o experiente piloto conquistou a vigésima terceira colocação, o novato alinhou o seu carro na penúltima posição.
Roberto Pupo Moreno tentou fazer um milagre na corrida, mas acabou abandonando com problemas mecânicos. Pedro Paulo Diniz conseguiu suportar a pressão e conduziu o seu carro até o final da prova. O piloto terminou a corrida na décima colocação, o que garantiria o seu primeiro ponto na Fórmula 1 nos dias de hoje. Vale ressaltar que Diniz ficou sete voltas atrás do líder, Michael Schumacher, e foi o último dos dez carros que terminaram o Grande Prêmio.
A Forti Corse disputou a sua última temporada em 1996. Sem Diniz, que foi contratado pela Ligier, o time de Guido Forti perdeu o apoio financeiro brasileiro e desta forma, apostou em em dois pilotos italianos, Luca Badoer e Andrea Montermini. Com pouco investimento, o time decretou falência no Grande Prêmio da Alemanha.
