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F1: presidente da FIA alerta para “grande ameaça” à categoria

Presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem fez grande alerta para questão que ele acredita ser uma ameaça à F1; saiba detalhes

Por Alexander Rodrigues em 08/11/2022 10:22 - Atualizado há 3 anos

fia.com

O presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem, demostrou toda a sua preocupação com um fator que ele acredita ser uma ameaça para a F1. Escrevendo em sua coluna no site Autosport nessa terça-feira (8), o chefão do automobilismo mundial alertou para o abuso online, dando como exemplo as ameaças que algumas pessoas envolvidas no esporte sofreram.

“Recentemente, uma das comissárias da FIA, Silvia Bellot, foi alvo de ameaças de morte. É absolutamente deplorável que um voluntário como Silvia ou qualquer um de nossos fiscais de pista e comissários, que se voluntariam para nos permitir correr, seja objeto de tal ódio. De fato, vários funcionários da FIA também foram alvo de assédio e postagens de ódio nos últimos anos”, começou a escrever Ben Sulayem.

“É totalmente inaceitável que nossos voluntários, funcionários sejam submetidos a esse abuso extremo. Não tem lugar no nosso esporte. Tem um efeito devastador em nossa saúde mental e de nossos entes queridos”, falou o presidente da FIA, que acredita que as ameaças online podem destruir a Fórmula 1.

“Eu sempre defenderei minha equipe e voluntários. E deixe-me ser claro – sem essas pessoas não haveria corrida. Temos que nos perguntar: quem gostaria de se tornar um alto funcionário nesse ambiente? A realidade é óbvia – se isso continuar, destruirá nosso esporte. Como árbitro e como presidente, é claro que você espera que as pessoas discordem das decisões que você toma. Mas você deve esperar que essas opiniões e comentários sejam respeitosos. Isso é cada vez mais raro”, alertou o presidente da FIA.

Ben Sulayem acredita que todos da F1 devem combater o abuso online

“Todos no nosso esporte, desde a mídia, equipes, pilotos e fãs, têm um papel a desempenhar. Não podemos ignorar isso. Convido todo o mundo do automobilismo a se posicionar. Tem que parar”, conlcuiu o chefão da F1.

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