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F1: Sérgio Maurício relembra joia brasileira desperdiçada na categoria

Falando sobre o quanto é difícil chegar à F1, Sérgio Maurício lembrou piloto brasileiro que não se manteve na categoria; leia mais

Alexander Rodrigues
Redator no @AlemanhaFC, @Torcedorescom, ADM da página @futebolcomamor e torcedor do Feyenoord.

Sérgio Maurício foi o entrevistado do podcast Traduzindo F1 da última terça-feira (8). Em determinado momento do programa, o narrador recebeu uma pergunta de um seguidor sobre talentos desperdiçados na categoria e respondeu lembrando de uma ex-promessa brasileira que não conseguiu brilhar pela dificuldade de chegar e se manter nesse esporte.

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“É difícil! Eu posso falar aqui de alguns brasileiros. O Felipe Nasr, por exemplo, foi um talento mal aproveitado na Fórmula 1. Ele deu um passo para uma equipe e aí quando ele conseguiu fazer os pontos necessários para a equipe mandaram embora”, disse Sérgio Maurício, que lembrou o quanto o ambiente na categoria é difícil.

“Eu falei do Felipe Nasr, digamos assim, de forma simbólica. Você sabe que a Fórmula 1 é um esporte muito ingrato, são 20 lugares. São os lugares mais desejados desde que você está no kart. Os pilotos pequenos ficam olhando para aqueles caras na televisão e falam: ‘Um dia eu quero correr de Fórmula 1’ ”, afirmou.

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Interesse econômico tira lugares de talentos da F1, segundo Sérgio Maurício

“Acontece que a Fórmula 1, ela sempre privilegiou quem tinha mais dinheiro. Alguns anos tinham muitos pilotos pagantes, não que não tenha hoje. Todos os pilotos são pagantes, eles acabam levando os seus patrocínios pessoais, mas alguns, digamos assim, mais incisivamente falando da Fórmula 1 moderna, como o Lance Stroll e o Nicholas Latifi, levaram um dinheiro próprio, um dinheiro da família para colocar lá dentro”, apontou Sérgio Maurício.

“E isso acaba fazendo com que alguns pilotos que sejam muito talentosos não cheguem no patamar da Fórmula 1. Eu uso o Nasr como um símbolo, mas muitos pilotos, não só brasileiros, mas do mundo inteiro, conseguiram chegar em detrimento que a Fórmula 1 é um objetivo muito difícil”, concluiu.