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Havan encerra patrocínios de Flamengo, Athletico-PR, Cascavel e Brusque

Rede de lojas alega instabilidade política e econômica no Brasil

Bruno Bravo Duarte
Bruno Bravo Duarte é um jornalista que atua como editor, redator e repórter há mais de dez anos. Formado em Comunicação Social com habilitação em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá em 2004, teve passagens por EQI Investimentos, Naspistas.com, Jornal Povo, Jornal do Rock e Niterói TV. Atualmente no Torcedores.com

Nesta terça-feira (22), a Havan comunicou o término de algumas parcerias esportivas a partir de 2023. De acordo com a empresa, Flamengo, Athletico-PR, Cascavel e Brusque não serão mais patrocinados pela cadeia de lojas.

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A companhia tem o comando de Luciano Hang, que simpatiza com o governo Jair Bolsonaro. Com a derrota nas urnas para Luiz Inácio Lula da Silva, em outubro, a Havan demonstrou preocupação no cenário político e econômico brasileiro.

O Flamengo começou a ser patrocinado pela cadeia de lojas no ano de 2021. De acordo com publicação do UOL Esporte, a Havan investiu R$ 6,5 milhões no time da Gávea, que passou a utilizar a marca estampada nas mangas de camisas.

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Com um contrato mais antigo, o Athletico-PR começou a estampar a logo da Havan no ano de 2017. Segundo o Globo Esporte (GE), o patrocínio custava cerca de R$ 4 milhões por ano para Luciano Hang.

A parceria mais antiga era com o Brusque, que assinou um contrato com a Havan em 1997. Ao todo foram aplicados R$ 14 milhões no quadricolor, o que incluiu também a reforma do estádio Augusto Bauer. Pelo Brasileirão Série B, o Brusque acabou rebaixado na décima oitava colocação.

Por fim, o quarto clube afetado foi o Cascavel, que ocupa um lugar na primeira divisão do Paranaense e disputa a Série D do Campeonato Brasileiro.

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Outro time que foi patrocinado pela Havan foi o Vasco, em um acordo que durou entre os anos de 2020 2022. Ao todo foram investidos R$ 3 milhões anuais no Gigante da Colina.

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A Havan foi idealizada em 1986 e conta com 169 lojas físicas, em 21 estados brasileiros. Em relação a receita bruta, o complexo administrado por Luciano Hang computou R$ 6,6 bilhões no primeiro semestre, com lucro líquido de R$ 164 milhões.

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