Home Mídia Esportiva e bastidores Jornalista da Globo critica Fifa por punir manifestações de jogadores na Copa do Mundo

Jornalista da Globo critica Fifa por punir manifestações de jogadores na Copa do Mundo

Comunicadora questionou a punição imposta pela entidade aos jogadores que iriam protestar a favor da causa LGBTQIA+.

Bruno Bravo Duarte
Bruno Bravo Duarte é um jornalista que atua como editor, redator e repórter há mais de dez anos. Formado em Comunicação Social com habilitação em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá em 2004, teve passagens por EQI Investimentos, Naspistas.com, Jornal Povo, Jornal do Rock e Niterói TV. Atualmente no Torcedores.com

A jornalista da Globo, Bárbara Coelho, criticou a postura da Fifa, que sugeriu punições para jogadores que aderirem movimentos favoráveis aos direitos humanos no Catar. Para a comunicadora, durante o Troca de Passes, desta segunda-feira (21), o futebol vai além da bola.

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“Quando a gente fala de liberdade, a gente está falando de algo que é inerente à nossa existência. Nós conquistamos essa liberdade, que nos foi cerceada e proibida praticamente durante toda a nossa história. Não estou falando só de mulheres e estou falando também de outras minorias. É um completo absurdo a Fifa punir com cartão amarelo um jogador que queira protestar pacificamente sobre algo que fala sobre o amor, nada além disso. Quando você fala em protesto é quando o jogador tem a coragem de colocar uma causa muito acima de qualquer interesse de jogo”, questionou.

A Fifa desenvolveu uma braçadeira de capitão para rivalizar com a “One Love”, que luta pela causa LGBTQIA+. Alguma seleções, como Inglaterra e Alemanha, optaram por usar a peça com a cor da baneira do arco-íris, porém foram ameaçadas de punição pela entidade.

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“Fico muito feliz em ver o Harry Kane brigar por esta causa. Entendo o fato dele ter desistido, um cartão amarelo iria prejudicar o seu histórico nas Copas do Mundo”, lamentou.

Por fim, Bárbara Coelho também citou o preconceito relacionado ao gênero e utilizou como exemplo as mulheres iranianas que puderam ir ao estádio no Catar, o que é proíbido no Irã.

“O mesmo vale para as mulheres no Irã, que não podem ir a estádios de futebol. São assuntos que não sobrepõe o esporte”, finalizou.

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