A bandeira do Brasil e a camisa da seleção brasileira têm sido utilizadas para fins políticos nos tempos atuais, mas em período de Copa do Mundo a ideia é que os símbolos voltem a fazer parte do país. Segundo o narrador Luís Roberto, da TV Globo, que vai comandar a abertura do Mundial no Catar com a ausência de Galvão Bueno, a bandeira é um símbolo nacional, e não pode ser associada a apenas um grupo.
Em entrevista publicada pelo Ge dois dias antes da Copa do Mundo, Luis Roberto citou minorias, falou sobre a diversidade do país e disse que “a bandeira é nosso retrato”.
“O esporte tem esse poder. É um equívoco querer associá-la a um bem-querer qualquer. Ela é de todo mundo, de todas as minorias, de todas as maiorias. Das mulheres, dos homens, de toda comunidade LGBTQIA+. É dos pretos e dos brancos. A bandeira é o nosso retrato”, disse o narrador da TV Globo sobre a bandeira do Brasil.
“Quando a gente está no esporte e a nossa bandeira está lá sendo utilizada, seja na vitória ou não, ela está ali representando a todos.”
Narrador não escondeu que o símbolo o emociona
A bandeira representa o Brasil em todos os lugares do mundo e, para Luis Roberto, isso é fundamental até mesmo quando ele e a equipe estão em missão de trabalho, como no Mundial.
“Mexe muito. A nossa bandeira é o nosso símbolo. Quando nós estamos em uma missão de trabalho, especialmente fora do Brasil, toda vez que você se depara com a bandeira do nosso país, você automaticamente tem uma reflexão provocada sobre o seu papel ali, o que representa (…) A bandeira representa o que nós somos. É o meu país, o lugar que eu amo, onde vivo e viverei para sempre. Aqui quero ser enterrado perto dos meus.”

