Em coluna escrita no portal GZH nesta semana, o jornalista e narrador Pedro Ernesto Denardin cogitou a saída de dois ídolos do Grêmio depois da partida desta quinta-feira, 20h, contra o Brusque, na Arena, pela rodada final da Série B. Ambos vivem reta final de contrato: caso do zagueiro Kannemann e também do técnico Renato Portaluppi.
“Renato já teve conversa com os dois candidatos à presidência do Grêmio. Eles mostraram interesse na sua contratação. Antes da eleição, eles não podem ousar dizer que não tem interesse nele porque perderiam o pleito. Vale o mesmo para o zagueiro Kannemann. Ele acabou de ficar mais caro porque está na lista dos 55 jogadores relacionados pela seleção da Argentina para a Copa do Mundo”, escreveu Pedro Ernesto, antes de ampliar:
“Mas não sei se eles renovam. Terão que negociar muito seus salários, o zagueiro terá de provar que tem saúde. O caixa não está mostrando muito poder para o clube e profissionais precisarão se adequar as condições possíveis”.
Pedro Ernesto alerta para questão financeira no Grêmio
Na continuidade de sua fala, o narrador lembra que “tudo há limite” dentro do futebol em relação à parte financeira. Kannemann, como se sabe, tem um dos mais altos salários do atual plantel do Grêmio:
“Com Renato, o Grêmio pode oferecer um salário bem menor do que ele está ganhando e entregar para ele prêmios polpudos com a conquista de títulos. Para Kannemann, deve valer a mesmo coisa. Ele está fechando 2022 com apenas oito jogos. Não é culpa sua, pois lesões acontecem, mas a relação custo-benefício ficou ruim para o clube. Um jogador muito caro e sem poder jogar. Claro que tanto Renato como Kannemann merecem toda consideração do clube. Eles têm uma história linda. Mas na vida tudo tem limite. Se o futuro presidente do Grêmio não souber disto, vai deixar o clube muito atrapalhado”, finalizou.
