Home Futebol Seleção europeia cogita abandonar a Fifa após polêmica na Copa do Mundo 2022

Seleção europeia cogita abandonar a Fifa após polêmica na Copa do Mundo 2022

Postura da entidade em vetar braçadeira causou irritação e pode gerar crise nos bastidores

Bruno Romão
Bruno Romão atua como redator do Torcedores.com na cobertura esportiva desde 2016. Com enfoque em futebol brasileiro, futebol internacional e mídia esportiva, acumula experiência em eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas. Possui diploma de bacharelado em Jornalismo pela Universidade Estadual da Paraíba.

Para evitar problemas no Catar, a Fifa proibiu que a braçadeira “One Love”, que protesta contra as leis anit-LGBTQIA+ do país, fosse utilizada na Copa do Mundo. Sendo assim, deixou a Dinamarca insatisfeita, já que a entidade ameaçou punir os atletas que utilizassem a faixa. Neste cenário, o CEO da Federação Dinamarquesa, Jakob Jensen, deixou no ar a possibilidade de uma saída coletiva do quadro da entidade, já que outras nações nórdicas podem tomar a mesma decisão..

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“No dia 21 de novembro, a Inglaterra pediu uma reunião de emergência com a FIFA, que veio ao hotel inglês. A Fifa disse que pelo menos daria um cartão amarelo“, disse.

Há eleições presidenciais na FIFA. Existem 211 países na Fifa e entendo que o atual presidente tem declarações de apoio de 207 países. “A Dinamarca não está entre esses países. E nós também não seremos.  Temos sido claros sobre isso (saída da FIFA) por um longo tempo. Estamos discutindo isso na região nórdica desde agosto”, completou.

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Mesmo com a insatisfação, a Dinamarca acredita que uma revolta solitária pode causar duras sanções. Diante disso, a federação não descarta o cenário de uma conversa pacífica com a Fifa, mas o cenário ainda é de tensão entre as partes.

“Imagino que pode haver desafios se a Dinamarca sair sozinha. Mas vejamos se não podemos dialogar sobre as coisas. Tenho que pensar na questão de como restaurar a confiança na Fifa. Devemos avaliar o que aconteceu e então devemos criar uma estratégia – também com nossos colegas nórdicos”, finalizou o CEO.

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