O piloto espanhol, Fernando Alonso, abriu o jogo e falou sobre o seu maior medo no automobilismo. De acordo com o bicampeão, em entrevista ao site alemão “Auto-Motor-Und-Sport”, a aposentadoria é motivo de reflexão e preocupação.
“Sim, isso me assusta. Não tenho um plano B. Fui piloto a vida toda e sou muito bom, por isso não aprendi mais nada em minha vida. O que eu faço de melhor é dirigir. Se um dia tiver que me aposentar da Fórmula 1, manterei o foco no automobilismo. Uma vitória no Dakar seria um grande desafio.”, explicou o piloto.
Para o piloto, a temporada 2022 foi um das melhores de sua carreira. Apesar do entusiamo, o espanhol não sabe por quanto tempo permanecerá no circo da principal categoria do automobilismo mundial.
“Vou continuar enquanto tiver a sensação de que ainda posso dar 100%, então com certeza mais dois ou três anos. Na minha idade tenho que encarar muitas coisas de uma forma diferente: treinos, viagens e eventos. Você tem que manter uma boa organização”, explicou.
O retorno do piloto para a Alpine era algo esperado, já que a equipe francesa segue como uma submarca da Renault. Com os franceses, Alonso conquistou os seus dois títulos mundiais, no entanto a equipe não apresentou o mesmo desempenho dos anos 2005 e 2006. Com um carro regular nos últimos dois anos, o espanhol assinou com a Aston Martin, onde iniciará um trabalho de desenvolvimento.
“Zero. Estou ciente disso. A Aston Martin tem uma boa plataforma. Eles contam com pessoas muito boas e estão construindo uma nova fábrica com novas ferramentas. Estou deixando para trás coisas boas que foram desenvolvidas na Alpine. Não é segredo que encontrei problemas com a resposta da direção hidráulica no ano passado, mas conseguimos deixá-la perfeita. Todos os pilotos que guiaram pela Alpine elogiaram o carro”, comentou.
O último carro vencedor pilotado por Fernando Alonso foi a Ferrari, na temporada de 2014. No meio do pelotão, o piloto destacou o seu amor pelo esporte.
“Amo o que faço. Claro que gostaria de pilotar um carro vencedor, mas ainda não há lugar para mim. Acredito no potencial da Aston Martin e acho que poderemos brigar pelo título em dois ou três anos. Isso seria muito importante para m im, na minha idade. Estou feliz em poder trabalhar em um novo projeto. Podemos torná-lo um sucesso”, projetou começar um novo projeto e torná-lo um sucesso o mais rápido possível”, finalizou.

