É fato que a temporada de 2022 foi muito positiva para o Fluminense que, além de conquistar o Campeonato Carioca no início do ano diante do maior rival, o Flamengo, ainda sob o comando de Abel Braga, conseguiu uma vaga direta na fase de grupos da Copa Libertadores da América de 2023 com Fernando Diniz como treinador.
E o Tricolor das Laranjeiras de Diniz foi tema de análise do jornalista Rodrigo Coutinho, em seu blog no site UOL Esporte.
De acordo com o comentarista, o treinador passará por uma situação inédita em 2023:
“Pela primeira vez, desde que passou a treinar times da elite do futebol brasileiro, Fernando Diniz poderá iniciar uma temporada depois de conseguir desenvolver o seu método neste mesmo clube. Chegou ao São Paulo no 2º turno do Brasileirão de 2019 e começou 2020 no Tricolor Paulista, mas o legado deixado nas Laranjeiras é muito maior no atual caso. Será que o primeiro título da carreira dele vem?”
Além disso, o jornalista valorizou não somente os resultados do clube carioca, mas também o estilo de jogo proposto por Fernando Diniz:
“Tão importante quanto o resultado em si foi a forma como o clube alcançou essas posições. Em determinado momento do segundo semestre, jogou o melhor futebol do país. Fez frente a Palmeiras e Flamengo, os dois grandes vencedores nacionais e internacionais dos últimos anos, detentores de elencos mais poderosos. O estilo é o mesmo preconizado desde que surgiu como treinador. O gosto pela bola como premissa para fazer com que suas equipes se imponham sobre o adversário é inegociável. E a partir daí busca gerar vantagens no setor da jogada com superioridade numérica de seus jogadores.”
Fluminense ainda busca um equilíbrio
Ainda em sua análise, Rodrigo Coutinho vê alguns pontos que precisam de ajustes no Tricolor das Laranjeiras:
“Fernando Diniz ainda precisa ajustar pontos de equilíbrio entre ataque e defesa em seu trabalho. Há momentos em que é necessário defender melhor, e isso foi um problema algumas vezes. Outro ponto é entender a importância de ministrar os minutos de suas principais peças ao longo da desgastante temporada do futebol brasileiro. Foram os dois maiores pecados do Tricolor em 2022.”

