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Médico explica como a tecnologia ajuda na rápida recuperação dos jogadores de futebol

O Dr. Neto Scardovelli, especialista na medicina do esporte, explica sobre a importância da tecnologia no tratamento de atletas

Dmitry Goes
Jornalista Esportivo

Com o calendário do futebol cada vez mais cheio, os atletas são exigidos cada vez mais e mais expostos a lesões e traumas. Uma das principais aliadas dos clubes de futebol é a tecnologia que ajuda a diminuir o tempo de recuperação dos jogadores.

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Segundo o Dr. Neto Scardovelli, do Instituto da Dor BC, os recursos tecnológicos permitem que o período de tratamento dos atletas sejam diminuídos. Ele explica que com o uso dos equipamentos os tratamentos são mais precisos e o corpo do atleta não é prejudicado.

“Hoje, a medicina da dor conta com tecnologia cada vez mais moderna. Possui laser de alta intensidade e onda de choque – contribuindo no tempo mais curto do tratamento. Além disso, outros sistemas, como, por exemplo, o sistema super indutivo (Sis) estão à disposição dos atletas. Tudo isso faz com que os procedimentos não sejam invasivos e que a recuperação do jogador seja acelerada”, explicou.

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De acordo com o médico, caso estes recursos não fossem utilizados, os desfalques para as partidas dos campeonatos seriam ainda maiores. “O que antes demora dois, três meses para ser tratado, agora conseguimos em 30 dias colocar o jogador à disposição do treinador e isso tende a melhorar cada vez mais”, disse o médico.

Por fim, ele diz que a utilização dos recursos são avaliadas pela equipes médicas dos clubes e as responsáveis pelos procedimentos para saber se o atleta pode ser submetido a esses recursos. “Embora sejam muito importantes, para serem utilizados estes recursos, a saúde física do atleta deve permitir que tudo isso seja usado no seu tratamento. Aqueles que fazem tratamentos contra coagulopatias, câncer, ou jogadoras que descobriram uma gestação, não poder ser submetidos a esses recursos. Já aqueles que podem, o tratamento, por não ser invasivo, traz uma melhora bastante rápida. Tivemos um exemplo muito claro, na Copa com o Neymar: o que levaria 30 dias, foi diminuído para 10”, completou.