Finalizada as oitavas-de-final da Copa do Mundo 2022, a seleção brasileira é uma das oito equipes que restam na disputa pela taça. Assim, enfrentará a Croácia nas quartas-de-final na próxima sexta-feira (9), ao meio-dia (horário de Brasília), no Estádio Cidade da Educação, em Doha. Contudo, mesmo com a vitória tranquila sobre a Coreia do Sul por 4 a 1 nesta segunda (5), Paulo Cezar Caju está desconfiado.
Nesse sentido, o tricampeão mundial em 1970, em sua coluna na revista Placar, afirmou que os adversários com quem o Brasil cruzou até agora na Copa do Mundo estão num patamar abaixo. “É importante ressaltar que ainda não enfrentamos nenhuma seleção à altura”, alertou o ex-ponta-de-lança, destacando o “clima de otimismo no ar” que encontrou na rua.
Então, Paulo Cezar Caju avaliou que os asiáticos facilitaram a tarefa da seleção brasileira. “Diferente de Sérvia e Suíça, que se fecharam na zaga e tentaram surpreender o Brasil no contra-ataque, os coreanos partiram para tudo ou nada, deram espaço para os nossos atacantes e o resultado foi logo uma goleada de 4 a 0 no primeiro tempo”, escreveu o ex-jogador.
Caju considera Croácia mais um oponente inferior ao Brasil
Mantendo o raciocínio de que o Brasil só cruzou com adversários inferiores na Copa do Mundo, Caju também considera a atual vice-campeã mundial bem abaixo da equipe de Tite. “A Croácia sofreu para eliminar o Japão, nos pênaltis, e apesar de ter chegado à final na última edição, também não acho que esteja no mesmo nível da seleção canarinho”, opinou Paulo Cezar, complementando que o Brasil teve “muita sorte tanto no sorteio quanto no decorrer da Copa do Mundo”. “Só vamos enfrentar adversários complicados na semifinal e na grande decisão!”, concluiu.
Por fim, Paulo Cezar Caju aposta na França como a possível finalista da Copa do Mundo. “Tem sobrado na competição”, escreveu, enaltecendo Mbappé: “Se mantiver o nível, será de longe o maior artilheiro de todos os tempos da competição nas próximas edições”, finalizou.

