O novo formato do Mundial de Clubes da Fifa segue repercutindo no “planeta bola”. Nesta sexta-feira (16), diretamente do Catar, o presidente da entidade máxima do futebol, Gianni Infantino, anunciou a mudança na competição para 2025.
A ideia de fazer alterações no torneio não é novidade. Em 2019, a Fifa planejava um novo Mundial para 2021, que acabou sendo adiado por conta da pandemia da Covid-19. Com isso, a proposta apresentada hoje foi de 32 clubes participando, no que seria “como a Copa do Mundo de seleções”, de acordo com Infantino.
Quantidade de representantes por continente, sede e calendário não foram detalhados. Entretanto, a expectativa é que Europa e América do Sul sejam as localidades com mais vagas. Para o jornalista Renato Maurício Prado, tal mudança no modelo vai facilitar a probabilidade de um campeão ser do “Velho Continente”.
Na visão do comentarista, a chance de um sul-americano derrotar um grande europeu em um jogo único já seria difícil, classificando as conquistas de Internacional (2006) e Corinthians (2012) como “zebras”. “Imagina um torneio que tenha Manchester City, PSG, Liverpool, Real Madrid, Barcelona… é mais um torneio para os europeus ganharem. Em um confronto contra várias potências europeias, é pouco provável que os clubes sul-americanos, por mais fortes que sejam, consigam superá-las”, opinou durante o programa UOL News Copa.
RMP também fez um alerta sobre os classificados para o Mundial. Caso seja o critério de últimos quatro campeões da Libertadores, por exemplo, a equipe pode chegar ao torneio mais fraca que quando o venceu.
