Neste sábado (10), a National Football League (NFL) multou o New Orleans Saints em 350 mil de dólares (aproximadamente R$ 1,83 milhões), o técnico Dennis Allen em US$ 100 mil (cerca de R$ 593,9 mil), o técnico de linha defensiva Ryan Nielsen e o defensive end Cameron Jordan em US$ 50 mil (por volta de R$ 261,9 mil) por violar a regra de fingir lesão durante a derrota na semana 13 para o Tampa Bay Buccaneers, de acordo com o jornalista Tom Pelissero, da NFL Network.
O incidente ocorreu durante o quarto período do jogo de segunda-feira (5), quando Jordan ajoelhou e apontou para a parte inferior da perna. Desse modo, forçou uma parada por contusão enquanto o quarterback Tom Brady e o ataque dos Buccaneers estavam alinhados para uma quarta para 10. Quando a partida voltou, Tampa chutou o punt assim que a partida foi retomada.
Jordan, de 33 anos, demonstrou seu descontentamento no Twitter neste sábado.
“A multa mais cara até agora na NFL chegou ontem… adicionou estresse sem motivo”, escreveu o defensive end probowler. “As multas da NFL são abertas ao público? Sinto que essa deveria ser conhecida publicamente. Algumas multas são bobas, mas essa é ridícula. De qualquer forma, e para que uma “ação deliberada para atrasar o jogo” antes de um time chutar o punt. A NFL quis ganhar mais algum dinheiro… não consigo entender”.
Outras multas por fingir lesões
Pelissero ainda acrescentou que outros times, além dos Saints, foram multados por causa da mesma regra. Só para ilustrar, o safety Jesse Bates, do Cincinnati Bengals, foi multado em 50 mil dólares (equivalente a cerca R$ 593,9 mil) por supostamente ter simulado uma contusão na semana passada, mas ele vai apelar contra a punição, segundo Pelissero.
As multas divulgadas vem uma semana depois de todos os 32 times da NFL terem recebido um memorando o qual enfatizava a importância de se manter a integridade do jogo e a competitividade justa depois de a liga ter observado múltiplas ocasiões que times deliberadamente tentaram parar o jogo sem necessidade nesta temporada, de acordo com Pelissero.
“Qualquer tentativa deliberada de um time e/ou jogador desnecessariamente parar a jogada; prolongar ou atrasar o processo; tirar vantagem de maneira imprópria de uma parada na jogada; ou influência de ações de um treinador observador atlético independente certificado vão ser considerados um “ato injusto” e podem resultar em punição disciplinar, além de uma penalidade em campo poder ser assinalada pelos oficiais do jogo”, declara o documento.
O memorando de 2 de dezembro listou multas mínimas de US$ 350 mil (cerca de R$ 1,83 milhões) para os times, US$ 100 mil para os técnicos principais (aproximadamente R$ 593,9 mil) e US$ 50 mil (por volta de R$ 261,9 mil) para jogadores e assistentes técnicos que violarem as regras.

