Paulo Bento, o técnico da seleção da Coreia do Sul, time asiático que, ao lado do Japão, é uma das sensações na Copa do Mundo do Catar, foi técnico do Cruzeiro em 2016. A passagem do português pelo Brasil não foi muito positiva.
Durante seu tempo na Toca da Raposa, Bento comandou o Cabuloso em 17 jogos, ganhou apenas seis, perdeu oito e empatou três. A torcida do Cruzeiro não tem saudades do português no comando da equipe.
No entanto, o técnico afirmou, durante sua coletiva no Catar, que ainda acompanha o time de Belo Horizonte.
Segundo ele, isso “é algo que faz parte do futebol”. O técnico afirmou que no Brasil a saída dos treinadores é mais comum. Porém, segundo ele, “isso não invalida o respeito e o carinho que ficamos pelo clube, essencialmente pelas pessoas com quem trabalhamos”.
Bento disse ter ficado muito tocado com a notícia da morte do senhor Benecy Queiroz, funcionário do Cruzeiro que faleceu aos 82 anos, em janeiro desse ano, após quase cinco décadas de trabalho no clube.
“Infelizmente, uma das pessoas com quem ficamos, com muito prazer e tivemos muito prazer de trabalhar, faleceu, o senhor Benecy. Todas essas lembranças nós as temos. Não cremos que o fato de termos saída invalide que tenhamos boas recordações do clube e das pessoas”, disse o técnico da Coreia do Sul na coletiva.
Amanhã, Bento comandará a equipe que vai enfrentar o Brasil pelas oitavas de final da Copa do Mundo do Catar. O jogo será às 16h, no Estádio 974, em Doha, no Catar.
Certamente, Bento vai utilizar todo o conhecimento que adquiriu sobre o futebol brasileiro durante sua rápida passagem. No momento em que Tite assumia a seleção Brasileira, Bento perdia de 1 a 0 para o Flamengo então comandado por Zé Ricardo, que venceu com um gol do zagueiro Réver.
Oito partidas depois da derrota para o Flamengo, das quais o Cruzeiro venceu apenas duas, empatou uma e perdeu cinco, Bento foi demitido com um aproveitamento de apenas 41%.

