O ex-jogador Zico se pronunciou após o seu nome ser envolvido em músicas com xingamentos ao Rei Pelé no jogo entre Flamengo x Audax, no Maracanã, ontem (13). A situação causou polêmica entre os internautas e personalidades do futebol no momento que era para ser de homenagens na retomada das competições no Brasil.
O canto ecoou no principal estádio do Rio de Janeiro durante o minuto de silêncio ao tricampeão mundial pela seleção brasileira, que morreu no último dia 29 de dezembro, em decorrência de um câncer no cólon. Na letra, os membros da torcida chamavam o ídolo do Santos de “maconheiro” e Maradona de “cheirador”.
Em fala ao jornal “O Globo”, Zico repudiou a música e reforçou que essa não foi a primeira vez que teve de se pronunciar para repreender esse tipo de atitude dos adeptos do Flamengo. “Já pedi para não cantar mais”, contou o ex-jogador. No relato, revelou ainda que levou essa vontade até os chefes da organizada, que ignoraram.
Homenagens de Zico — e do Brasil — a Pelé
O ídolo do Rubro-Negro chegou a jogar junto de Pelé em um amistoso no final da década de 1970, contra o Atlético-MG, e guarda consigo um imenso carinho pelo Rei do Futebol. Ao saber da sua morte, em dezembro, escreveu nas mídias sociais que o craque santista foi “uma inspiração para todas as gerações”.
Além do Campeonato Carioca, o Paulistão, também já prometeu homenagens ao gênio ao longo da disputa, marcada para começar esta semana. Em novidade aprovada hoje pela Federação Paulista de Futebol (FPF), a taça levará o nome Troféu Pelé e será personalizada com uma coroa no topo do modelo já conhecido dos últimos anos.

