O comentarista esportivo, Milton Neves, relembrou Arnaldo Cezar Coelho na sua coluna do Portal UOL por conta do seu 80º aniversário. Com o bordão famoso e também relembrando parte da sua trajetória, o colunista celebrou a vida de uma das maiores figuras da arbitragem brasileira, confira detalhes.
Texto de Milton Neves relembrando árbitro
Na sua coluna, Milton Neves abre o texto dizendo: “eis aqui um bom exemplo de caráter”. Hoje (15), Arnaldo David Cezar Coelho, talvez o maior árbitro brasileiro, faz 80 anos. O especialista relembrou Galvão Bueno com a famosa frase: “pode isso, Arnaldo?”. E continuou: “claro que pode. Ele ainda tem muita lenha para queimar, felizmente!”.
No texto continuou: árbitro de muita grandeza, primeiro brasileiro e não europeu a apitar uma final de Copa do Mundo, a de 1982, o carioca Arnaldo também marcou época, fazendo afinadíssima dupla com o já citado Galvão, como comentarista de arbitragem por quase 30 anos”.
Relembrou também o bordão: “a regra é clara”, e celebrou a importância do seu quadro no SporTV que recene o mesmo nome. No final do texto, desejou: “vida longa ao ótimo em tudo Arnaldo David Cezar Coelho!”.
Trajetória de Arnaldo Cezar
O árbitro começou a sua carreira no início da década de 1960 no futebol de praia, e apenas começou a atuar profissionalmente em 1965. Neste momento, ingressou na Federação Carioca de Futebol e foi promovido rapidamente para apitar o campeonato profissional.
Em 1968 fez história apitando diversos quadros da Fifa, e inclusive duas Olimpíadas (Montreal 76 e Seul 88), e duas Copas do Mundo (Argentina 1978 e Espanha 1982, nesta última edição arbitrou a final). Se tornou o primeiro juiz não-europeu a apitar uma decisão de Mundial e tem a marca de arbitrou com mais partidas como juiz no Brasileirão, com 291.

